Capoeira para a comunidade
Carolina Bessa
A diretora da escola Eliane Saback Sampaio conta que as aulas de capoeira começaram em 1989. Atualmente, o grupo é formado por 40 participantes, sendo 10 alunos da escola e o restante de pessoas da comunidade. Adenilson Bemvindo, o mestre Biquinho, é quem ensina a todos a arte. Há membros de todas as idades, desde um menino de cinco anos até adultos. "Já há antigos alunos da escola que trazem os filhos para fazer capoeira. Temos um aluno que começou como aprendiz, hoje é mestre e já montou o seu próprio grupo", orgulha-se Eliane.
A proposta aproxima a escola e o bairro em que ela está inserida, trazendo oportunidades até para quem não frequenta atualmente os bancos escolares, além de ser uma maneira de transmitir expressões culturais bastante populares, como a capoeira. Para a diretora da E. M. Professor Afonso Várzea, esta troca de ideias e experiências do grupo é importante; na sua opinião, a capoeira já está tão presente na escola, que não é possível dissociá-las. "Mestre Biquinho está há tanto tempo com a gente, que faz parte da nossa rotina. A capoeira é uma tradição nossa", comemora.
Modelo
Considerada escola-modelo pela Secretaria Municipal de Educação, a E. M. Afonso Várzea recebeu em dezembro de 2009 a visita do ex-prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani, e do príncipe Dom João Henrique de Orleans e Bragança, bisneto da princesa Isabel. A unidade é uma das 150 participantes do projeto Escolas do Amanhã, implantado em escolas que estão em áreas de risco. Em um dos eventos do Bairro Educador, uma das vertentes do projeto, o grupo de capoeira fez sua apresentação.
fonte: http://multirio.rio.rj.gov.br
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