Rio de Janeiro (23/05/10) - A pole position já era dele; vencer a prova foi uma questão de empenho e técnica. Paulo Renha (66) levou o troféu de campeão na primeira etapa da Stock Boat Class One, GP do Rio de Janeiro, e deu um grande espetáculo esportivo, nesta manhã de um domingo ensolarado, na Lagoa Rodrigo de Freitas. Uma largada do tipo “Salve-se quem puder”, deixou o público de mais de 10 mil pessoas bem animado, se espalhando em volta do local da apresentação, torcendo e aplaudindo a performance dos onze barcos que competiram na prova. Quem não foi assistir no local, pode acompanhar, pela primeira vez, as emoções do esporte, com a transmissão ao vivo da TV Record.
Já na primeira volta, Renha se destacou e manteve a liderança. André Gellis (69) teve o motor consertado durante a madrugada, colocou o barco na água, largou em último lugar e fez uma recuperação de posição de uma maneira espetacular. Um a um, foi ultrapassando os outros pilotos até ficar em segundo lugar, na cola de Renha. “Não pude treinar, nem fazer tomada de tempo, então, ultrapassar os barcos e tentar uma boa colocação era a minha única chance, assim, pisei no acelerador e conquistei o meu espaço com toda a garra”, falava Gellis para a imprensa. A primeira bateria durou 18 minutos de pura adrenalina com barcos praticamente voando sobre o espelho d’água.
Intervalo e uma apresentação de Odair Mazaro, líder na categoria Formula Indy do Campeonato paulista de motonáutica inshore, com outro tipo de barco e motor. Foram apenas duas voltas na raia, mas o suficiente para ser bem aplaudido pelo público e competidores.
Na segunda bateria, Gellis perdeu sua posição, entrou água no barco e acabou abandonando a prova. Paulo Stille (117) com o motor aquecido desde o início da prova, saiu da raia logo na primeira volta. Para ultrapassar Stille, Marcelo Nigro (27) fez uma volta mais longa, perdendo um tempo que não conseguiu recuperar. Renha continuou na liderança, seguido por Rodrigo de Paoli (50) e Ricardo Claudio Jr (05), que aceleram o máximo que puderam, fizeram acrobacias com seus barcos, mas nem eles nem os outros pilotos conseguiu ultrapassar o bicampeão da Stock Boat. A diferença entre o primeiro e os segundos colocados só diminuiria se Renha rodasse, mas, piloto experiente que já participou de vários tipos de circuitos, não deu o gostinho da vitória para ninguém. Orgulhoso por defender sua cidade, o emocionado Paulo Renha teve dificuldades para se expressar. “Fazer a pole e vencer uma prova que demorou 30 anos para voltar à Lagoa, é muito gratificante. Ser mais velho e bicampeão da Stock Boat é uma grande responsabilidade” falou com a voz embargada.
A renovação de competidores, a possibilidade de mais barcos na raia e provas em locais diferentes são desafios para os pilotos nessa temporada da Stock Boat. Hoje, o que todos puderam testemunhar foi um evento organizado, sem problemas nas imediações, com um público animado e pilotos altamente motivados. Foi um marco da primeira etapa da Stock Boat Class One e vai ficar na história da cidade do Rio de Janeiro e da motonáutica brasileira.
Classificação final do GP do Rio de Janeiro 2010 (retificado em 24/05/10)
RESULTADO 1a ETAPA - PILOTOS
# Piloto Equipe Pódium 1.etapa Pontos Campeonato
66 P. RENHA Real Power Boats Racing 40 1 21
5 R. LUIZ Red Star Racing 30 2 17
50 R. DE PAOLI Real Power Boats Racing 28 3 15
23 P. CLAUDIO Red Star Racing 24 4 13
69 A. GILLES 24 5 12
54 P. RABELO Real Power Boats Racing 22 6 11
45 M. SCREMIM 21 7 10
13 E. ANDRADE 18 8 9
28 M. FOLONI Red Star Racing 18 9 8
117 P. STILLE Real Power Boats Racing 16 10 7
27 M. NIGRO 15 11 6
O Campeonato Brasileiro de Motonáutica, categoria Stock Boat Class One têm o patrocínio da Revista Náutica, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Ministério do Turismo, Niely e Promoinfo; apoio Prefeitura do Município do Rio de Janeiro, Rádio SulAmérica Paradiso, Associação Brasileira de Construtores de Barcos e seus Implementos (ACOBAR), Confederação Brasileira de Vela e Motor (CBVM), Refrigerante Mineirinho e Real Power Boats; apoio técnico da Rio Motor Racing Club; TV oficial Rede Record; produção Stock Boat Promoções e Eventos Ltda.
Mais informações para se tornar um piloto da próxima etapa em Parathy (RJ), basta acessar o site www.stockboat.com.br.
fotos: Bruno Castaing
BGSCom Assessoria de Imprensa – Liz Boggiss (jornalista)
Tel (21) 3215-0833 / 9973-0833
bgscomunica@gmail.com / lizboggiss@gmail.com
http://culturalrio.wordpress.com
no twitter - @lizboggiss
segunda-feira, 24 de maio de 2010
sexta-feira, 21 de maio de 2010
RECORD RIO PATROCINA BARCO NO CAMPEONATO DE MOTONÁUTICA
A Record Rio mais uma vez aposta em um evento que combina o que há de melhor na Cidade Maravilhosa: o lifestyle carioca com a beleza generosa de sua natureza. A emissora é a tevê oficial da 1ª etapa do Campeonato Brasileiro de Motonáutica, categoria Stock Boat Class One, que pela primeira vez usará o espelho d’água da Lagoa Rodrigo de Freitas numa competição. A corrida acontecerá no domingo, 23 de maio, e a Record Rio transmitirá a prova ao vivo, a partir das 10h30min, num programa especial apresentado por Renata Cordeiro, com narração de Álvaro José.
E a emissora já entrou no clima de velocidade, plasticidade e aventura! A sede comercial da Record Rio, em Ipanema, estacionou em sua calçada um barco de corrida, que ficará até a véspera da prova em exposição para o público. A fachada do edifício foi adesivada para promover o Stock Boat Class 1, convidando quem por ali passa a apreciar o espetáculo. Além da divulgação do evento em chamadas e reportagens em sua programação, a Record Rio ainda patrocinará um dos competidores, o piloto Paulo Renha.
Em tempo: A motonáutica é praticada hoje nos principais países do mundo. No Brasil, após anos de glória nas décadas de 60 e 70, praticamente desapareceu do calendário esportivo nacional. Recentemente – o campeonato está em sua 4ª edição -, a motonáutica praticamente renasceu no País, empolgando platéias e atraindo novos praticantes.
Record Rio Apresenta:
Campeonato Brasileiro de Motonáutica - Stock Boat Class One
No ar: Domingo, 23/05, das 10h30 às 12h.
Ao Vivo, direto da Lagoa Rodrigo de Freitas.
Apresentação: Renata Cordeiro
Comentários Álvaro José
fonte: Assessoria de Imprensa Record RJ
E a emissora já entrou no clima de velocidade, plasticidade e aventura! A sede comercial da Record Rio, em Ipanema, estacionou em sua calçada um barco de corrida, que ficará até a véspera da prova em exposição para o público. A fachada do edifício foi adesivada para promover o Stock Boat Class 1, convidando quem por ali passa a apreciar o espetáculo. Além da divulgação do evento em chamadas e reportagens em sua programação, a Record Rio ainda patrocinará um dos competidores, o piloto Paulo Renha.
Em tempo: A motonáutica é praticada hoje nos principais países do mundo. No Brasil, após anos de glória nas décadas de 60 e 70, praticamente desapareceu do calendário esportivo nacional. Recentemente – o campeonato está em sua 4ª edição -, a motonáutica praticamente renasceu no País, empolgando platéias e atraindo novos praticantes.
Record Rio Apresenta:
Campeonato Brasileiro de Motonáutica - Stock Boat Class One
No ar: Domingo, 23/05, das 10h30 às 12h.
Ao Vivo, direto da Lagoa Rodrigo de Freitas.
Apresentação: Renata Cordeiro
Comentários Álvaro José
fonte: Assessoria de Imprensa Record RJ
quarta-feira, 19 de maio de 2010
STOCK BOAT - ESPETÁCULO NAS ÁGUAS DA LAGOA ROGRIDO DE FREITAS, RJ
ESPETÁCULO NAS ÁGUAS DA LAGOA RODRIGO DE FREITAS
A STOCK BOAT CLASS ONE NO RIO DE JANEIRO
Rio de Janeiro – No próximo domingo (23 de maio), 11 barcos participam da primeira etapa, um verdadeiro espetáculo inédito, do campeonato brasileiro de motonáutica, categoria Stock Boat Class One, na Lagoa Rodrigo de Freitas - RJ.
Os barcos já estão na sede náutica do Clube dos Caiçaras e seus pilotos e mecânicos dão o toque final para a vistoria técnica, onde são verificadas as condições dos barcos e a potência dos motores por um dinamômetro, igualando-os em 150hp. Após essa aferição, todos os motores permanecem lacrados até a última etapa do campeonato. Na inspeção os barcos também são pesados e, após os treinos classificatórios, os tanques de combustível são entregues e lacrados pela Comissão Técnica, e os barcos permanecem em regime de ‘parque fechado’ nas dependências do Clube dos Caiçaras.
Na etapa da Lagoa, três pilotos fazem sua estreia na Stock Boat, o paulista André Luis Gellis (numeral 69) e os irmãos Ricardo Junior (numeral 05) e Paulo Roberto (numeral 23) da equipe Red Star Racing de Santa Catarina. Vamos ver se eles fazem bonito, como o estreante Jackson Herzmann, que levou o título de campeão em sua primeira prova, em Florianópolis. Herzmann fraturou os dois pés há duas semanas e está fora da raia, mas veio torcer pela equipe aqui no RJ.
Os veteranos, como o bicampeão Paulo Renha (66), Paulo Rabelo (54) e Paulo Stille (117) são feras que o catarinense Marcelo Foloni (28), os paulistas Marcelo Nigro (27), Elias Andrade (13); e os novatos Rodrigo de Paoli (21) e Marcelo Scremin (45) terão que enfrentar para conquistar um lugar no pódio. A briga vai ser boa, e nada como um período longo de treinos para mostrar quem é quem na motonáutica brasileira.
O público já pode ir fazendo suas apostas quando estiver assistindo aos treinos classificatórios neste sábado, dia 22. Os barcos fazem uma primeira volta de aquecimento, depois mais duas voltas cronometradas e termina com uma de desaceleração. O melhor tempo das cronometradas é o que vale para a classificação.
A tão esperada prova, que o público pode ver bem de pertinho, à beira da Lagoa, tomando uma água de côco ou curtindo uma caminhada saudável, está marcada para começar às 10h30 do domingo, dia 23. Para quem não quiser perder nem um segundo de emoção, vale a pena chegar mais cedo e garantir o seu lugar entre o Clube dos Caiçaras e o Corte do Cantagalo (lado de Ipanema). E, no fim de tarde, a partir das 17h, comemorando o final da etapa, tem show gratuito de jazz, no Parque dos Patins. O domingo promete uma programação bem diferente para os cariocas, e também para os brasileiros, já que a Rede Record faz a transmissão, ao vivo, a partir das 10h. Stock Boat Class One para todos!
Para conhecer melhor o barco da Stock Boat:
Casco: Estreito e afilado, com 1m88cm de boca. Construído em fibra de vidro, possui vigas de proteção contra choques nas laterais;
Comprimento do casco: 17 pés;
Motorização: Motor Mercury Optimax de 150 hp originais (stock); tipo standard com uso autorizado pelas normas internacionais de preservação do meio ambiente por estarem dentro dos padrões de emissão de poluentes e ruídos (Very Low Emission);
Peso do barco (com motor e equipamentos): 500 kg;
Velocidade máxima: 70 milhas/hora (aproximadamente 120 km/h);
Características: Barco extremamente estável, de excelente dirigibilidade e construído dentro das normas internacionais de segurança da União Internacional de Motonáutica (UIM), atendendo às especificações de baixas emissões de poluentes , são considerados ecológicos e certificados pela EPA (Environmental Protection Agency): a) Não são capazes de atingir ou revolver o material que há no fundo das lagoas e lagos, em função da pouca penetração do conjunto na superfície, uma vez que o ponto mais profundo do hélice atinge apenas 18 cm de profundidade a partir do espelho d água; b) Promove aeração na superfície da água, provocada pelo movimento de penetração e saída das pás do hélice, já que o eixo das mesmas fica na flor da água a partir do momento que o barco atinge o planeio.
--
Liz Boggiss - BGSCom Assessoria de Imprensa
Tel (21) 3215-0833 / 9973-0833
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A STOCK BOAT CLASS ONE NO RIO DE JANEIRO
Rio de Janeiro – No próximo domingo (23 de maio), 11 barcos participam da primeira etapa, um verdadeiro espetáculo inédito, do campeonato brasileiro de motonáutica, categoria Stock Boat Class One, na Lagoa Rodrigo de Freitas - RJ.
Os barcos já estão na sede náutica do Clube dos Caiçaras e seus pilotos e mecânicos dão o toque final para a vistoria técnica, onde são verificadas as condições dos barcos e a potência dos motores por um dinamômetro, igualando-os em 150hp. Após essa aferição, todos os motores permanecem lacrados até a última etapa do campeonato. Na inspeção os barcos também são pesados e, após os treinos classificatórios, os tanques de combustível são entregues e lacrados pela Comissão Técnica, e os barcos permanecem em regime de ‘parque fechado’ nas dependências do Clube dos Caiçaras.
Na etapa da Lagoa, três pilotos fazem sua estreia na Stock Boat, o paulista André Luis Gellis (numeral 69) e os irmãos Ricardo Junior (numeral 05) e Paulo Roberto (numeral 23) da equipe Red Star Racing de Santa Catarina. Vamos ver se eles fazem bonito, como o estreante Jackson Herzmann, que levou o título de campeão em sua primeira prova, em Florianópolis. Herzmann fraturou os dois pés há duas semanas e está fora da raia, mas veio torcer pela equipe aqui no RJ.
Os veteranos, como o bicampeão Paulo Renha (66), Paulo Rabelo (54) e Paulo Stille (117) são feras que o catarinense Marcelo Foloni (28), os paulistas Marcelo Nigro (27), Elias Andrade (13); e os novatos Rodrigo de Paoli (21) e Marcelo Scremin (45) terão que enfrentar para conquistar um lugar no pódio. A briga vai ser boa, e nada como um período longo de treinos para mostrar quem é quem na motonáutica brasileira.
O público já pode ir fazendo suas apostas quando estiver assistindo aos treinos classificatórios neste sábado, dia 22. Os barcos fazem uma primeira volta de aquecimento, depois mais duas voltas cronometradas e termina com uma de desaceleração. O melhor tempo das cronometradas é o que vale para a classificação.
A tão esperada prova, que o público pode ver bem de pertinho, à beira da Lagoa, tomando uma água de côco ou curtindo uma caminhada saudável, está marcada para começar às 10h30 do domingo, dia 23. Para quem não quiser perder nem um segundo de emoção, vale a pena chegar mais cedo e garantir o seu lugar entre o Clube dos Caiçaras e o Corte do Cantagalo (lado de Ipanema). E, no fim de tarde, a partir das 17h, comemorando o final da etapa, tem show gratuito de jazz, no Parque dos Patins. O domingo promete uma programação bem diferente para os cariocas, e também para os brasileiros, já que a Rede Record faz a transmissão, ao vivo, a partir das 10h. Stock Boat Class One para todos!
Para conhecer melhor o barco da Stock Boat:
Casco: Estreito e afilado, com 1m88cm de boca. Construído em fibra de vidro, possui vigas de proteção contra choques nas laterais;
Comprimento do casco: 17 pés;
Motorização: Motor Mercury Optimax de 150 hp originais (stock); tipo standard com uso autorizado pelas normas internacionais de preservação do meio ambiente por estarem dentro dos padrões de emissão de poluentes e ruídos (Very Low Emission);
Peso do barco (com motor e equipamentos): 500 kg;
Velocidade máxima: 70 milhas/hora (aproximadamente 120 km/h);
Características: Barco extremamente estável, de excelente dirigibilidade e construído dentro das normas internacionais de segurança da União Internacional de Motonáutica (UIM), atendendo às especificações de baixas emissões de poluentes , são considerados ecológicos e certificados pela EPA (Environmental Protection Agency): a) Não são capazes de atingir ou revolver o material que há no fundo das lagoas e lagos, em função da pouca penetração do conjunto na superfície, uma vez que o ponto mais profundo do hélice atinge apenas 18 cm de profundidade a partir do espelho d água; b) Promove aeração na superfície da água, provocada pelo movimento de penetração e saída das pás do hélice, já que o eixo das mesmas fica na flor da água a partir do momento que o barco atinge o planeio.
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STOCK BOAT CLASSE ONE E O RENASCIMENTO DA MOTONÁUTICA NO RIO DE JANEIRO
STOCK BOAT CLASS ONE E O RENASCIMENTO DA MOTONÁUTICA NO RIO DE JANEIRO
A história dos esportes náuticos na Lagoa Rodrigo de Freitas
A primeira etapa do Campeonato Brasileiro de Motonáutica, categoria Stock Boat Class One será realizada pela primeira vez na Lagoa Rodrigo de Freitas, às 10h30 do dia 23 de maio de 2010. O Campeonato Stock Boat é o renascimento da motonáutica brasileira, de volta ao cenário esportivo nacional para dar oportunidade a novos pilotos, mecânicos e toda a cadeia produtiva deste segmento. Trata-se de uma modalidade em que os competidores têm igualdade de condições, pois o conjunto (casco e motor) é idêntico para todos. A motonáutica é praticada hoje nos principais países do mundo. No Brasil, após anos de glória nas décadas de 60 e 70, praticamente desapareceu do calendário esportivo nacional.
O campeonato, em sua 4ª. edição, já esteve presente em cidades como Marina da Glória (no RJ); São Vicente (SP); Nazaré Paulista (SP); Angra dos Reis (RJ); Vitória (ES), Niterói (RJ); Manaus (AM); Ribeirão Pires (SP) e Florianópolis (SC). Agora chegou a vez do belo cartão postal da cidade do Rio de Janeiro, a Lagoa Rodrigo de Freitas, com sua estrutura esportiva natural e paisagem inconfundível, sinônimos de beleza, vida saudável e lazer; ideal para a prática de esportes aquáticos. No seu entorno estão localizadas as sedes náuticas dos clubes de Regatas do Botafogo, Flamengo, Vasco da Gama; além do Clube Naval (na Ilha do Piraquê e antigo representante da Federação de Motonáutica do Rio de Janeiro); e do Estádio de Remo da Lagoa e Clube Caiçaras (que sediaram provas do Pan Americanos de 2007).
Seu espelho de água, em forma de coração, tem 2,2 milhões de metros quadrados de superfície, com uma profundidade média de 2,8 m e seu perímetro urbano chega a 7,8 km. Todo esse esplendor cercado pelo Cristo Redentor, a Floresta da Tijuca, o Morro Dois Irmãos, a Pedra da Gávea, parques e áreas de preservação ambiental; sem contar os mais badalados bairros cariocas (Lagoa, Ipanema, Leblon, Gávea e Jardim Botânico).
Apesar de serem chamadas “voadeiras” nos anos 50 e 60, as lanchas dos campeonatos eram mais barulhentas e com pouca agilidade. As corridas tinham público cativo e serviram de cena para o filme “Meus amores no Rio” (1958), dirigido por Carlos Hugo Christensen. Os saudosistas lembram que os motores de popa eram enormes e as lanchas não tinham muita proteção. Já os barcos da Stock Boat possuem motores Mercury de 150 HP Optimax, e são construídos seguindo rigorosamente as normas internacionais de segurança da União Internacional de Motonáutica (UIM).
O Campeonato Brasileiro de Motonáutica, categoria Stock Boat Class One é a única homologada pela CBVM (Confederação Brasileira de Vela e Motor). Nelson Bordallo, diretor técnico da CBVM, acompanhou as corridas nas décadas de 60 e 70, e dá seu depoimento: “Chegamos a ter 200 barcos ou mais, em campeonatos estaduais e brasileiro, nas categorias de esporte “s” (de motores de pequena à potência de 2 mil litros), da classe “o” (os famosos catamarãs), e da classe “r” (os três pontos, ou seja, os motores de centro V8). Ou seja, todas as competições do brasileiro de motonáutica eram realizadas na Lagoa, e algumas estaduais nos clubes da Baía de Guanabara. Assisti a várias quebra de recordes, com pilotos de todo o Brasil. Tinha cobertura da mídia nacional e internacional, e o público lotava as margens da Lagoa para ver os ases da motonáutica”, completa Bordallo.
O trajeto da corrida só será divulgado após os treinos livres e classificatórios, no dia 22 (sábado), a partir das 10h. Já neste dia, o público terá um gostinho do que será a prova do dia 23 (domingo), ver o design arrojado e a velocidade que os barcos podem atingir, cerca de 120 km/h, ouvir o ronco dos motores, e sentir a adrenalina e emoção de uma prova de motonáutica.
O Campeonato Brasileiro de Motonáutica, categoria Stock Boat Class One têm o patrocínio da Revista Náutica, Governo do Estado do Rio de Janeiro; apoio da Prefeitura do Município do Rio de Janeiro, Ministério do Turismo, Associação Brasileira de Construtores de Barcos e seus Implementos (ACOBAR), Confederação Brasileira de Vela e Motor (CBVM), Refrigerante Mineirinho e Real Power Boats; apoio técnico da Rio Motor Racing Club; realização Arte & Vida e produção Stock Boat Promoções e Eventos Ltda.
Mais informações sobre as etapas anteriores e como se tornar um piloto podem ser obtidas no site www.stockboat.com.br
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A história dos esportes náuticos na Lagoa Rodrigo de Freitas
A primeira etapa do Campeonato Brasileiro de Motonáutica, categoria Stock Boat Class One será realizada pela primeira vez na Lagoa Rodrigo de Freitas, às 10h30 do dia 23 de maio de 2010. O Campeonato Stock Boat é o renascimento da motonáutica brasileira, de volta ao cenário esportivo nacional para dar oportunidade a novos pilotos, mecânicos e toda a cadeia produtiva deste segmento. Trata-se de uma modalidade em que os competidores têm igualdade de condições, pois o conjunto (casco e motor) é idêntico para todos. A motonáutica é praticada hoje nos principais países do mundo. No Brasil, após anos de glória nas décadas de 60 e 70, praticamente desapareceu do calendário esportivo nacional.
O campeonato, em sua 4ª. edição, já esteve presente em cidades como Marina da Glória (no RJ); São Vicente (SP); Nazaré Paulista (SP); Angra dos Reis (RJ); Vitória (ES), Niterói (RJ); Manaus (AM); Ribeirão Pires (SP) e Florianópolis (SC). Agora chegou a vez do belo cartão postal da cidade do Rio de Janeiro, a Lagoa Rodrigo de Freitas, com sua estrutura esportiva natural e paisagem inconfundível, sinônimos de beleza, vida saudável e lazer; ideal para a prática de esportes aquáticos. No seu entorno estão localizadas as sedes náuticas dos clubes de Regatas do Botafogo, Flamengo, Vasco da Gama; além do Clube Naval (na Ilha do Piraquê e antigo representante da Federação de Motonáutica do Rio de Janeiro); e do Estádio de Remo da Lagoa e Clube Caiçaras (que sediaram provas do Pan Americanos de 2007).
Seu espelho de água, em forma de coração, tem 2,2 milhões de metros quadrados de superfície, com uma profundidade média de 2,8 m e seu perímetro urbano chega a 7,8 km. Todo esse esplendor cercado pelo Cristo Redentor, a Floresta da Tijuca, o Morro Dois Irmãos, a Pedra da Gávea, parques e áreas de preservação ambiental; sem contar os mais badalados bairros cariocas (Lagoa, Ipanema, Leblon, Gávea e Jardim Botânico).
Apesar de serem chamadas “voadeiras” nos anos 50 e 60, as lanchas dos campeonatos eram mais barulhentas e com pouca agilidade. As corridas tinham público cativo e serviram de cena para o filme “Meus amores no Rio” (1958), dirigido por Carlos Hugo Christensen. Os saudosistas lembram que os motores de popa eram enormes e as lanchas não tinham muita proteção. Já os barcos da Stock Boat possuem motores Mercury de 150 HP Optimax, e são construídos seguindo rigorosamente as normas internacionais de segurança da União Internacional de Motonáutica (UIM).
O Campeonato Brasileiro de Motonáutica, categoria Stock Boat Class One é a única homologada pela CBVM (Confederação Brasileira de Vela e Motor). Nelson Bordallo, diretor técnico da CBVM, acompanhou as corridas nas décadas de 60 e 70, e dá seu depoimento: “Chegamos a ter 200 barcos ou mais, em campeonatos estaduais e brasileiro, nas categorias de esporte “s” (de motores de pequena à potência de 2 mil litros), da classe “o” (os famosos catamarãs), e da classe “r” (os três pontos, ou seja, os motores de centro V8). Ou seja, todas as competições do brasileiro de motonáutica eram realizadas na Lagoa, e algumas estaduais nos clubes da Baía de Guanabara. Assisti a várias quebra de recordes, com pilotos de todo o Brasil. Tinha cobertura da mídia nacional e internacional, e o público lotava as margens da Lagoa para ver os ases da motonáutica”, completa Bordallo.
O trajeto da corrida só será divulgado após os treinos livres e classificatórios, no dia 22 (sábado), a partir das 10h. Já neste dia, o público terá um gostinho do que será a prova do dia 23 (domingo), ver o design arrojado e a velocidade que os barcos podem atingir, cerca de 120 km/h, ouvir o ronco dos motores, e sentir a adrenalina e emoção de uma prova de motonáutica.
O Campeonato Brasileiro de Motonáutica, categoria Stock Boat Class One têm o patrocínio da Revista Náutica, Governo do Estado do Rio de Janeiro; apoio da Prefeitura do Município do Rio de Janeiro, Ministério do Turismo, Associação Brasileira de Construtores de Barcos e seus Implementos (ACOBAR), Confederação Brasileira de Vela e Motor (CBVM), Refrigerante Mineirinho e Real Power Boats; apoio técnico da Rio Motor Racing Club; realização Arte & Vida e produção Stock Boat Promoções e Eventos Ltda.
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sábado, 8 de maio de 2010
Rede Social Religiosidade Afro-Brasileira
No ar a Rede Social Religiosidade Afro-Brasileira
A Rede Social Religiosidade Afro-Brasileira é voltada para a discussão da
religiosidade de matriz africana, notadamente o Candomblé, como forma
de combater a intolerância religiosa e seus desdobramentos. Tod@s serão
muito bem-vindos desde que mantenham o respeito entre seus membros e
não cometam ações que possam ofender qualquer um dos participantes.
Cada membro pode postar mensagens, fotos, textos. Afinal, os recursos desse
sistema permitem que esta Rede Social Religiosidade Afro-Brasileira
seja colaborativa, ou seja, cada pessoa é um editor, um autor, alguém
que pode usar dos recursos e abusar da criatividade.
A Rede Social Religiosidade Afro-Brasileira não tem nenhuma capa
institucional. Não é mantida por organização nenhuma. É apenas um ponto
de encontro entre os praticantes da religiosidade de matriz africana,
para trocas de idéias, informações, agendas de eventos etc. Tod@s serão
sempre bem-vindos.
Moderadores:
Iya Dolores Lima - Cetrab
Ogan Marcio Alexandre M. Gualberto - Ilê Axé Yá Omo Eja
Marcos Romão - Mamapress, Alemanha
http://religiaoafro.ning.com/
Marcio Alexandre M. Gualberto
Quem é de Axé diz que é!
No Censo de 2010 declare seu amor ao seu Orixá
Diga que é do Santo, diga que é do Axé
Pois quem é de Umbanda, quem é de Candomblé
Não pode ter vergonha, tem que dizer que é!!!
-------------------------
Contatos: 21 9905 5856
MSN: marciodexango@hotmail.com
A Rede Social Religiosidade Afro-Brasileira é voltada para a discussão da
religiosidade de matriz africana, notadamente o Candomblé, como forma
de combater a intolerância religiosa e seus desdobramentos. Tod@s serão
muito bem-vindos desde que mantenham o respeito entre seus membros e
não cometam ações que possam ofender qualquer um dos participantes.
Cada membro pode postar mensagens, fotos, textos. Afinal, os recursos desse
sistema permitem que esta Rede Social Religiosidade Afro-Brasileira
seja colaborativa, ou seja, cada pessoa é um editor, um autor, alguém
que pode usar dos recursos e abusar da criatividade.
A Rede Social Religiosidade Afro-Brasileira não tem nenhuma capa
institucional. Não é mantida por organização nenhuma. É apenas um ponto
de encontro entre os praticantes da religiosidade de matriz africana,
para trocas de idéias, informações, agendas de eventos etc. Tod@s serão
sempre bem-vindos.
Moderadores:
Iya Dolores Lima - Cetrab
Ogan Marcio Alexandre M. Gualberto - Ilê Axé Yá Omo Eja
Marcos Romão - Mamapress, Alemanha
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Marcio Alexandre M. Gualberto
Quem é de Axé diz que é!
No Censo de 2010 declare seu amor ao seu Orixá
Diga que é do Santo, diga que é do Axé
Pois quem é de Umbanda, quem é de Candomblé
Não pode ter vergonha, tem que dizer que é!!!
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Contatos: 21 9905 5856
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Inauguração de Centro de Estudos da Mídia Alternativa "Barão de Itararé"
A mídia alternativa e o Barão de Itararé
No dia 14 de maio, às 19 horas, no auditório do Sindicato dos Engenheiros de São Paulo (Rua Genebra, 25, próximo à Câmara Municipal de São Paulo), ocorrerá o lançamento do Centro de Estudos da Mídia Alternativa “Barão de Itararé”. A nova entidade, que reúne em seu conselho jornalistas progressistas e lutadores sociais, tem como objetivos principais contribuir na luta pela democratização da comunicação, fortalecer a mídia alternativa e comunitária, promover estudos sobre a estratégica frente midiática e investir na formação dos novos comunicadores.
Uma justa homenagem
O nome “Barão de Itararé” é uma justa homenagem ao jornalista Aparício Torelli (1895-1971), considerado um dos criadores da imprensa alternativa no país e o “pai do humorismo brasileiro”, segundo a biografia elaborada pelo filósofo Leandro Konder. Criador dos jornais “A Manha” e “Almanhaque”, ele ironizou as elites, criticou a exploração e enfrentou os governos autoritários. Preso várias vezes, nunca perdeu o seu humor. Itararé é o nome da batalha que não houve entre a oligarquia cafeeira e as forças vitoriosas da Revolução de 1930.
Frasista genial, ele cunhou várias pérolas. Cansado de apanhar da polícia secreta do Estado Novo, colocou na porta do seu escritório uma placa com a hoje famosa frase “entre sem bater”. Político sagaz, ele percebeu a guinada nacionalista de Getúlio Vargas e respondeu aos críticos udenistas: “Não é triste mudar de idéias; triste é não ter idéias para mudar”. Militante do Partido Comunista do Brasil (PCB), Apparício foi eleito vereador pelo Rio de Janeiro em 1946 com o lema “mais leite, mais água e menos água no leite” – denunciando fraudes da indústria leiteira.
Crítico ácido dos jornais golpistas
Seu mandato foi combativo e irreverente. Segundo o então senador Luiz Carlos Prestes, “o Barão não só fez a Câmara rir, como as lavadeiras e os trabalhadores. As favelas suspendiam as novelas para ouvir as sessões que eram transmitidas pela rádio”. Teve o seu mandato cassado juntamente com a cassação do registro do PCB, em 1947, e declarou solenemente: “Saio da vida pública para entrar na privada”. Seu jornal, A Manha, foi novamente empastelado e, com dificuldades financeiras, ele escreveu: “Devo tanto que, se eu chamar alguém de ‘meu bem’, o banco toma”. Passou a colaborar com o jornal getulista A Última Hora e lançou ainda mais dois Almanhaque.
Diante da grave crise política que resultou no suicídio de Getúlio Vargas, em 1954, afirmou: “Há qualquer coisa no ar, além dos aviões de carreira”. Barão de Itararé denunciou as manipulações da imprensa, foi um crítico ácido dos jornais golpistas de Assis Chateaubriand e Carlos Lacerda e um entusiasta do jornalismo alternativo. Após o golpe militar de 1964, ele passou por inúmeras privações. Faleceu em 27 de novembro de 1971. Em sua lápide poderia estar inscrita uma de suas frases prediletas. “Nunca desista de seu sonho. Se acabou numa padaria, procure em outra”.
Entidade ampla e plural
A criação da nova entidade, que atuará em parceria com várias outras que já priorizam a luta pela democratização da comunicação, empolgou jornalistas e lutadores sociais. Entre outros, integram seu conselho os jornalistas Luis Nassif, Leandro Fortes, Luiz Carlos Azenha, Maria Inês Nassif, Rodrigo Vianna, Beto Almeida, Gilberto Maringoni; os professores Venício A. de Lima, Marcos Dantas, Dênis de Moraes, Laurindo Lalo Leal Filho, Gilson Caroni, Igor Fuser, Sérgio Amadeu.
Visando fortalecer a mídia alternativa já existente, também participam os responsáveis de vários veículos progressistas – Breno Altman (Opera Mundi), Carlos Lopes (Hora do Povo), Ermanno Allegri (Adital), Wagner Nabuco (Caros Amigos), Joaquim Palhares (Carta Maior), Eduardo Guimarães (Cidadania), Renato Rovai (Fórum), Nilton Viana (Brasil de Fato), Paulo Salvador (Revista do Brasil), Oswaldo Colibri (Rádio Brasil Atual), José Reinaldo Carvalho (Vermelho).
O conselho reúne ainda lideranças dos movimentos sociais, dirigentes de entidades vinculadas à comunicação pública e comunitária – Edivaldo Farias (Abccom), Regina Lima (Abepec), José Sóter (Abraço), Orlando Guilhon (Arpub) – e integrantes de instituições engajadas na luta pela democratização da mídia – João Brant (Intervozes), João Franzin (Agência Sindical), Sérgio Gomes (Oboré), Vito Giannotti (NPC), Rita Freire (Ciranda).
Seminário "A mídia e as eleições de 2010"
O lançamento do Centro de Estudos da Mídia Alternativa “Barão de Itararé” se dará durante a realização do seminário nacional “A mídia e as eleições de 2010”. As inscrições para o evento se encerram em 12 de maio e custam R$ 20,00. As vagas são limitadas. Os interessados devem entrar em contato com Danielli Penha pelo telefone (11) 3054-1829 ou pelo endereço eletrônico britarare@gmail.com. Abaixo a programação:
Dia 14 de maio, sexta-feira, às 18h30
A cobertura jornalística da sucessão presidencial
- Maria Inês Nassif – Jornal Valor Econômico;
- Leandro Fortes – Revista CartaCapital;
- Paulo Henrique Amorim – Sítio Conserva Afiada;
- Altamiro Borges – Portal Vermelho;
Dia 14 de maio, sexta-feira, às 21 horas.
Coquetel de lançamento do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.
Local: Auditório do Sindicato dos Engenheiros de São Paulo (Rua Genebra, 25)
No dia 14 de maio, às 19 horas, no auditório do Sindicato dos Engenheiros de São Paulo (Rua Genebra, 25, próximo à Câmara Municipal de São Paulo), ocorrerá o lançamento do Centro de Estudos da Mídia Alternativa “Barão de Itararé”. A nova entidade, que reúne em seu conselho jornalistas progressistas e lutadores sociais, tem como objetivos principais contribuir na luta pela democratização da comunicação, fortalecer a mídia alternativa e comunitária, promover estudos sobre a estratégica frente midiática e investir na formação dos novos comunicadores.
Uma justa homenagem
O nome “Barão de Itararé” é uma justa homenagem ao jornalista Aparício Torelli (1895-1971), considerado um dos criadores da imprensa alternativa no país e o “pai do humorismo brasileiro”, segundo a biografia elaborada pelo filósofo Leandro Konder. Criador dos jornais “A Manha” e “Almanhaque”, ele ironizou as elites, criticou a exploração e enfrentou os governos autoritários. Preso várias vezes, nunca perdeu o seu humor. Itararé é o nome da batalha que não houve entre a oligarquia cafeeira e as forças vitoriosas da Revolução de 1930.
Frasista genial, ele cunhou várias pérolas. Cansado de apanhar da polícia secreta do Estado Novo, colocou na porta do seu escritório uma placa com a hoje famosa frase “entre sem bater”. Político sagaz, ele percebeu a guinada nacionalista de Getúlio Vargas e respondeu aos críticos udenistas: “Não é triste mudar de idéias; triste é não ter idéias para mudar”. Militante do Partido Comunista do Brasil (PCB), Apparício foi eleito vereador pelo Rio de Janeiro em 1946 com o lema “mais leite, mais água e menos água no leite” – denunciando fraudes da indústria leiteira.
Crítico ácido dos jornais golpistas
Seu mandato foi combativo e irreverente. Segundo o então senador Luiz Carlos Prestes, “o Barão não só fez a Câmara rir, como as lavadeiras e os trabalhadores. As favelas suspendiam as novelas para ouvir as sessões que eram transmitidas pela rádio”. Teve o seu mandato cassado juntamente com a cassação do registro do PCB, em 1947, e declarou solenemente: “Saio da vida pública para entrar na privada”. Seu jornal, A Manha, foi novamente empastelado e, com dificuldades financeiras, ele escreveu: “Devo tanto que, se eu chamar alguém de ‘meu bem’, o banco toma”. Passou a colaborar com o jornal getulista A Última Hora e lançou ainda mais dois Almanhaque.
Diante da grave crise política que resultou no suicídio de Getúlio Vargas, em 1954, afirmou: “Há qualquer coisa no ar, além dos aviões de carreira”. Barão de Itararé denunciou as manipulações da imprensa, foi um crítico ácido dos jornais golpistas de Assis Chateaubriand e Carlos Lacerda e um entusiasta do jornalismo alternativo. Após o golpe militar de 1964, ele passou por inúmeras privações. Faleceu em 27 de novembro de 1971. Em sua lápide poderia estar inscrita uma de suas frases prediletas. “Nunca desista de seu sonho. Se acabou numa padaria, procure em outra”.
Entidade ampla e plural
A criação da nova entidade, que atuará em parceria com várias outras que já priorizam a luta pela democratização da comunicação, empolgou jornalistas e lutadores sociais. Entre outros, integram seu conselho os jornalistas Luis Nassif, Leandro Fortes, Luiz Carlos Azenha, Maria Inês Nassif, Rodrigo Vianna, Beto Almeida, Gilberto Maringoni; os professores Venício A. de Lima, Marcos Dantas, Dênis de Moraes, Laurindo Lalo Leal Filho, Gilson Caroni, Igor Fuser, Sérgio Amadeu.
Visando fortalecer a mídia alternativa já existente, também participam os responsáveis de vários veículos progressistas – Breno Altman (Opera Mundi), Carlos Lopes (Hora do Povo), Ermanno Allegri (Adital), Wagner Nabuco (Caros Amigos), Joaquim Palhares (Carta Maior), Eduardo Guimarães (Cidadania), Renato Rovai (Fórum), Nilton Viana (Brasil de Fato), Paulo Salvador (Revista do Brasil), Oswaldo Colibri (Rádio Brasil Atual), José Reinaldo Carvalho (Vermelho).
O conselho reúne ainda lideranças dos movimentos sociais, dirigentes de entidades vinculadas à comunicação pública e comunitária – Edivaldo Farias (Abccom), Regina Lima (Abepec), José Sóter (Abraço), Orlando Guilhon (Arpub) – e integrantes de instituições engajadas na luta pela democratização da mídia – João Brant (Intervozes), João Franzin (Agência Sindical), Sérgio Gomes (Oboré), Vito Giannotti (NPC), Rita Freire (Ciranda).
Seminário "A mídia e as eleições de 2010"
O lançamento do Centro de Estudos da Mídia Alternativa “Barão de Itararé” se dará durante a realização do seminário nacional “A mídia e as eleições de 2010”. As inscrições para o evento se encerram em 12 de maio e custam R$ 20,00. As vagas são limitadas. Os interessados devem entrar em contato com Danielli Penha pelo telefone (11) 3054-1829 ou pelo endereço eletrônico britarare@gmail.com. Abaixo a programação:
Dia 14 de maio, sexta-feira, às 18h30
A cobertura jornalística da sucessão presidencial
- Maria Inês Nassif – Jornal Valor Econômico;
- Leandro Fortes – Revista CartaCapital;
- Paulo Henrique Amorim – Sítio Conserva Afiada;
- Altamiro Borges – Portal Vermelho;
Dia 14 de maio, sexta-feira, às 21 horas.
Coquetel de lançamento do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.
Local: Auditório do Sindicato dos Engenheiros de São Paulo (Rua Genebra, 25)
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