segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Variação nas emissões de CO2 de 1990 a 2005

Variação nas emissões de CO2: 1990-2005

Energia: 72%
Queima de Combustíveis Fósseis: 70%
Subsetor Energético (refinarias, termelétricas, carvoarias e destilarias) - 119%
Indústria Siderúrgica: 76%
Indústria Química: 71%
Outras Indústrias: 79%
Subsetor Transporte: 66%
Transporte Aéreo: 32%
Transporte Rodoviário: 73%
Outros meios de transporte: 4%
Subsetor Residencial: 12%
Subsetor Agrícola: 47%
Outros Setores: 40%
Emissões Fugitivas (exploração e benefício do carvão mineral) : 87%
Mineração de Carvão: 8%
Extração e Transporte de Petróleo e Gás Natural - 109%
Processos Industriais : 31%
Produção de Cimento: 30%
Produção de Cal: 45%
Produção de Amônia: 14%
Produção de Alumínio: 56%
Outras Indústrias: 7%

EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA

Tratamento de resíduos: 1990: 27,6 milhões de toneladas
2005: 48,9 milhões de toneladas

Processos industriais: 1990: 26,6 milhões de toneladas
2005: 37 milhões de toneladas

Energia: 1990: 214,9 milhões de toneladas
2005: 362 milhões de toneladas

Agricultura: 1990: 346,6 milhões de toneladas
2005: 487,3 milhões de toneladas

Desmatamento: 1990: 746,4 milhões de toneladas
2005: 1.267,8 milhões de toneladas



Fonte: O Globo - 26 de novembro de 2009 - Caderno Ciência - PG 38

sábado, 28 de novembro de 2009

Estreia do filme Julie & Julia

Julie & Julia' estreando hoje nos cinemas veja o trailer em www.bluebus.com.br

Exibido no último Festival do Rio, o filme teve sua estreia nesta 6a feira (27/11). A bola está com Meryl Streep que poe o filme no bolso vivendo Julia, mulher de diplomata que se muda para Paris em 1948. Apaixonada pela cidade e pela culinária francesa, vira chef e escreve um livro para americanas aprenderem pratos franceses. 27/11 Paulo Peres

Em 2002, Julie (Amy Adams), fã de Julia tentando dar novas cores a sua vida, cria um blog sobre a experiência de fazer em um ano todas as receitas ministradas por Julia em seu livro. 27/11 Paulo Peres

O filme vai e volta entre as décadas e estabelece uma curiosa montagem em que uma parece complementar o pensamento da outra. Uma questao ou dúvida de Julia é quase sempre respondida por Julie. Julia, uma mulher alta e desengonçada na vida real, cai como uma luva para Meryl, atriz de imensos recursos que precisou subir e descer de banquinho nas filmagens, além de ser filmada em ângulos mais baixos de modo a fazer crescer fisicamente sua personagem. 27/11 Paulo Peres

Filme mulherzinha? Nao. É filme de mulheres fortes e reais que batalham cada uma à sua época para conquistar seu espaço corajosamente. As mulheres vao adorar e os homens também. Afinal, qual o maridao que nao dá valor a uma boa comida feita por aplicadas chefs de cozinha domésticas?

fonte: Blue-Bus. 27/11 Paulo Peres

Rádio e Internet são líderes de credibilidade

Especialistas veem rádio e internet como aliados na liderança da credibilidade
Izabela Vasconcelos, de São Paulo

Pesquisa divulgada no começo deste mês mostra que o rádio e a internet lideram em credibilidade, na frente da TV, jornais impressos, revistas. Para especialistas nas duas mídias, o amadurecimento do público da web, a modernização e integração entre os dois meios são responsáveis pelo resultado.

O estudo Vox Populi, encomendado pela Máquina da Notícia, apontou que, em uma escala de 1 a 10, o rádio lidera em credibilidade com nota (8,21), quase empatado com a internet (8,20), seguidos por TV (8,12), jornal (7,99), revista (7,79) e redes sociais (7,74).

De acordo com o jornalista Alvaro Bufarah, pesquisador e coordenador do curso de pós-graduação em Produção e Gestão Executiva de Rádio da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), outra pesquisa do Instituto Marplan revela que o rádio se integra muito bem à internet. “O rádio é o meio que melhor se adapta às novas mídias, porque é um meio de companhia, que as pessoas usam pra se informar e entreter. A internet e o rádio se somam de forma ímpar. O rádio se potencializa ainda mais com a internet”, explica.

Pollyana Ferrari, especialista em mídias digitais, autora do livro “Jornalismo Digital”, concorda com Bufarah, e acredita no poder da integração das mídias. “O caso mais recente é o do apagão. O Twitter e o rádio que deram suporte o tempo inteiro, porque os brasileiros gostam de compartilhar e trocar informações, e isso atinge todas as classes. Esse é um case muito interessante”, destacou.

Para Bufarah, o uso de Twitter, torpedos SMS e blogs mostra que o rádio está se modernizando na interação com os ouvintes, mas ainda existe um problema de gestão em algumas emissoras, que nesse caso pode transformar a internet em concorrente. “A internet é uma gigantesca aliada, mas poucos empresários estão atentos a essa transformação. Há emissoras que não investem, têm sites ruins, aí a internet passar a ser um veículo de competição”.

Outro problema, segundo ele, é a administração das emissoras, que por serem muito tradicionais, acabam deixando de pensar como empresas, restringindo investimento em comunicação interna, planejamentos de marketing e carreira.

O especialista também acredita que a modernização do rádio abre espaço para a segmentação, com a criação de diferentes canais no rádio e na internet, o que permite acompanhar o perfil de cada público pela web e traz novas possibilidades para que o mercado publicitário invista nas rádios.

A confiança na internet
De mídia altamente criticada pela instantaneidade e pelo aspecto factual das notícias, a internet passou a encabeçar a lista de credibilidade dos meios de comunicação. Para Pollyana, três fatores explicam essa mudança de cenário. “De 2000 até hoje tivemos um amadurecimento do perfil do usuário, o crescimento da banda larga e o aprimoramento do jornalismo multimídia, que desde 2005 tem feito um trabalho muito interessante nos portais”, afirma.

Pollyana lembra que a web já foi muito criticada como meio de informação. “Sofremos durante muito tempo por criticarem o conteúdo dos meios online, mas agora os leitores perceberam que existe muita coisa boa nos portais". Com o avanço das novas mídias, a especialista aposta e defende o uso de outras plataformas pelas empresas, até mesmo na cobrança de conteúdo nas redes e mobile. “Poderia se fechar anúncios pelo Twitter e cobrar pelo pagamento de conteúdo diferenciado, mobile, um conteúdo diferente do impresso e dos sites. Eu pagaria por um conteúdo exclusivo”, conclui.

fonte: Jornal da Imprensa

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Sistema de monitoramento da Amazônia

Brasil pode compartilhar sistema de monitoramento da Amazônia

Os países amazônicos negociam com o Brasil a utilização compartilhada do sistema de monitoramento de desmatamento florestal por meio de satélite, afirmou nesta quarta-feira o secretário-geral da OTCA (Organização do Tratado de Cooperação Amazônica), Manuel Picasso.

Segundo ele, no entanto, há ainda a preocupação de alguns dos países quanto à capacidade do satélite de captar dados além dos referentes à proteção do meio ambiente.

"Há perguntas técnicas sobre até que nível de claridade (das imagens) se consegue", disse Picasso a jornalistas, referindo-se à apreensão dos governos da região quanto à segurança de informações estratégicas.

Segundo o secretário-geral da OTCA, instituição que tem promovido as conversas sobre o assunto, os recursos do Fundo Amazônia poderiam financiar a iniciativa. O Fundo Amazônia tem como objetivo captar doações para financiar ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento.

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) é o gestor do fundo, que já celebrou contrato para receber doação da Noruega. Os recursos foram doados a fundo perdido, ou seja, sem perspectiva de retorno.

"Todos os países estão conscientes de que a Amazônia tem quer ser preservada e que deve haver tecnologias para a preservação", disse Picasso.

O secretário-geral da OTCA, embaixador peruano que está no cargo desde julho, lembrou que esse consenso decorre da constatação de que um país pode ser prejudicado e sofrer danos indiretos por contaminações ou danos ao meio ambiente ocorridos em um país vizinho.

"O tratado (da OTCA) é para isso: se um país tem uma tecnologia boa, como o Brasil, compartilha", disse Picasso. "É de interesse de todos ter uma Amazônia saudável."

Cúpula dos países amazônicos
As conversas sobre esse assunto ocorrem à margem da reunião de cúpula dos países amazônicos e a França, a ser realizada na quinta-feira em Manaus.

Segundo o Itamaraty, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apenas os presidentes Nicolas Sarkozy (França), Hugo Chávez (Venezuela) e Bharrat Jagdeo (Guiana) estarão presentes.

O governo do Peru enviou o vice-presidente, enquanto o Equador estará representado por seu chanceler e a Bolívia e o Suriname por seus ministros do Meio Ambiente.


Fonte: AMDA / Portal Folha.

Expo Marighella na Caixa Cultural, RJ

Aula de história

Abre hoje, às 19h, na Caixa Cultural (Rua Almirante Barroso, 25 - Centro), a exposição "Marighella", com fotos e documentos que ajudam a contar a história do famoso terrorista que pegou em armas contra a ditadura militar.

Para quem tem interesse na nossa história, é imperdível.

Hoje é um novo dia - Globo e a campanha de fim de ano

Globo estreia domingo campanha de fim de ano - 'Hoje é 1 novo dia...'. lembra?

Vai para o ar a partir deste domingo a campanha de final de ano da Rede Globo. O jingle 'Hoje é um novo dia', item tradicional, ganhou acréscimos na letra e um arranjo que atualiza a musica com ritmos e generos ao gosto jovem. Criado pela Giovanni+Draftfcb, o filme, com duraçao de 1 minuto, desfila cerca de 100 participantes, cuja atuaçao é permeada por interferências gráficas em animaçao. Representando a "variedade de gêneros da emissora" estao os Cassetas, os atores de ‘A Grande Família’, Fátima Bernardes, William Bonner, Galvao Bueno, Tadeu Schmidt, Glenda Kozlowski e Milton Gonçalves, entre outros.

Fonte: Julio Hungria, Blue Bus

Jornal londrino usa conteúdo de blogs

Jornal gratuito em Londres usa apenas conteúdo de blogs

Londres ganhou um novo jornal gratuito, o The Blogpaper. Nem o conteúdo nem o processo de ediçao sao convencionais. O jornal é produzido com material de blogs e a ediçao é colaborativa - os blogueiros decidem o que vai entrar na ediçao impressa votando uns nos trabalhos dos outros. O co-fundador do projeto, Karl Jo Seilern, diz que a intençao é que o jornal continue sem um editor e que os leitores monitorem a qualidade do conteúdo. Noticia do Editors Weblog.

fonte: Blue Bus

Campanha de prevenção de câncer de pele - SP

CAMPANHA NACIONAL DE PREVENÇÃO AO CÂNCER DA PELE MOBILIZA O PAÍS PARA A NECESSIDADE DA PREVENÇÃO SOLAR E ATENÇÃO A SINTOMAS

Mantendo seu compromisso de alertar a população sobre os perigos do câncer da pele, tipo de câncer mais comum no Brasil, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) realiza, no dia 5 de dezembro, a 11ª edição de sua já tradicional Campanha Nacional de Prevenção, com cobertura simultânea em 23 estados.

Em São Paulo, os atendimentos serão realizados na capital e mais 15 municípios, por cerca de 980 dermatologistas voluntários. A expectativa é atender aproximadamente 15 mil pessoas em todo o estado.
O câncer da pele é o mais comum no Brasil e corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no país. Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), aproximadamente 115 mil brasileiros foram acometidos pela doença em 2008.

Com o objetivo de superar a marca de 43.800 consultas alcançadas em 2008, a entidade inova com a extensão do tempo de campanha de seis para oito horas nos postos de atendimento ao redor do país. Mais uma novidade é o lançamento de um Tour de Prevenção, que acontecerá nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro. Outra ação pioneira será a tentativa de certificação da campanha pelo Guinness World Records — líder global do setor de recordes mundiais.

“Queremos atestar a campanha da SBD como a maior campanha médica do mundo realizada em um único dia”, destaca o Dr. Omar Lupi, presidente da entidade, informando que todas as medidas já estão sendo tomadas junto ao grupo de fama internacional para que o feito seja alcançado e tenha sua autenticidade reconhecida.

A campanha será realizada das 8h às 16h, ininterruptamente, em hospitais públicos credenciados, postos de saúde e tendas montadas em pontos de grande circulação. Os pacientes serão atendidos pelas equipes médicas e, apresentando suspeita de câncer da pele, serão encaminhados para tratamento totalmente gratuito. Nos postos, estão previstas atividades educativas, como aulas expositivas que trazem orientações sobre fotoproteção e dicas de como suspeitar do câncer da pele. Os endereços dos locais de atendimento poderão ser consultados pelo site da SBD (www.sbd.org.br).

No ano passado, do total de pessoas examinadas, 65,4% confessaram tomar sol sem qualquer proteção e 10,8% foram diagnosticadas com câncer da pele. Cerca de 350 indivíduos, o que corresponde a 0,8% do total, apresentaram melanomas malignos — considerado o câncer da pele mais perigoso, pois está associado a metástases e, consequentemente, a maiores índices de letalidade. De acordo com a Dra. Selma Cernea, coordenadora nacional da campanha, o diagnóstico precoce é determinante para garantir a sobrevida nestes casos e assegurar a escolha do tratamento mais eficaz.

“A exposição excessiva ao sol é o principal fator de risco do câncer da pele. Países como o Brasil estão mais expostos a esse tipo de doença e, por isso, é tão importante oferecer orientação a todos para diminuir a alta incidência e alcançar a cura”, explica a dermatologista, informando que a população de pele clara está mais sujeita ao mal, mas nem por isso representantes de outras etnias devem se descuidar.

TOUR DE PREVENÇÃO

Este ano, a Sociedade Brasileira de Dermatologia também traz um inédito tour de prevenção nos meses de mais calor. Um caminhão volante percorrerá cerca de 10 mil quilômetros do litoral brasileiro, de 5 de dezembro a 7 de fevereiro, circulando por cidades litorâneas como Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Florianópolis, Camboriú, Vitória, Vila Velha, Maceió, Aracaju, Recife, Natal, João Pessoa e Salvador.

O caminhão contará com dois consultórios e diversas equipes voluntárias de dermatologistas da SBD, apoiadas por equipes de enfermagem da Sociedade Brasileira de Enfermagem em Dermatologia (Sobende), que irão realizar diagnósticos, entre 9 e 15 horas e fornecer orientação para conscientizar a população sobre os riscos da exposição solar excessiva e a necessidade de utilizar a devida proteção contra os raios UV.

BANCO DE DADOS DO CÂNCER DA PELE

Ao final de todas as atividades relacionadas à Campanha Nacional de Prevenção do Câncer da Pele de 2009, os números de atendimento de cada estado são computados e passam a integrar um banco de dados nacional, segmentado por regiões, sexo, idade e cor. De acordo com a Dra. Selma Cernea, a avaliação dos resultados é ponto muito importante do processo.

“Ao liberar estes números, a SBD contribui para abastecer entidades médicas, autoridades e a sociedade em geral de subsídios para o conhecimento epidemiológico do câncer da pele no país, bem como instrumentação para novas ações preventivas”, diz.

MAIS INFORMAÇÕES

Para mais informações sobre os postos de atendimento em atividade no dia 5 de dezembro, ligue 0800-7013187 ou acesse o site da Sociedade Brasileira de Dermatologia (www.sbd.org.br).

POSTOS DE ATENDIMENTO NO ESTADO DE SÃO PAULO

CAPITAL (12 postos):

- Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

- Serviço de Dermatologia do Hospital Heliópolis

- Hospital Israelita Albert Einstein - Unidade Paraisópolis

- Casa de Saúde Santa Marcelina – AME (Itaquera)

- Hospital do Câncer de São Paulo - Departamento de Oncologia Cutânea

- Instituto Brasileiro de Controle do Câncer

- Hospital Beneficência Portuguesa

- Serviço de Dermatologia do Hospital Ipiranga

- Divisão de Clínica Dermatológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP

- Hospital do Servidor Público Estadual de SP

- Hospital do Servidor Público Municipal de SP

- Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP EPM



BAURU:

- Instituto Lauro de Souza Lima - Serviço de Residência Médica "Dr. Diltor Wladimir Araújo Opromolla



BOTUCATU:

- Faculdade de Medicina de Botucatu - Departamento de Dermatologia e Radioterapia



CAMPINAS (3 POSTOS):

- Hospital e Maternidade Celso Pierro - PUC Campinas

- Hospital das Clínicas da UNICAMP - Ambulatório de Dermatologia

- Complexo Hospitalar Ouro Verde



CARAGUATATUBA:

- Secretaria Municipal de Saúde de Caraguatatuba - Centro de Saúde II



DRACENA:

- Centro de Saúde Dr. Takashi Enokibara



FERNANDÓPOLIS:

- Santa Casa Fernandópolis



GUARULHOS:

- Complexo Hospitalar Padre Bento - Ambulatório de Dermatologia



JAÚ:

- Santa Casa de Jaú - Serviço de Dermatologia do Ambulatório de Especialidades



JUNDIAÍ:

- Faculdade de Medicina de Jundiaí



MARÍLIA:

- Disciplina de Dermatologia da Faculdade de Medicina de Marília



MOGI DAS CRUZES:

- Departamento de Dermatologia da Universidade de Mogi das Cruzes



OLÍMPIA:

- Posto de Saúde Olímpia



PRESIDENTE PRUDENTE:

- Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus



PROMISSÃO:

- Hospital Geral de Promissão



REGISTRO:

- Unidade Básica de Saúde IV - Centro de Saúde



SANTO ANDRÉ:

- Faculdade de Medicina do ABC - Serviço de Dermatologia



SANTOS:

- Hospital Guilherme Álvaro - Fundação Lusíada – UNILUS



SÃO JOSÉ DOS CAMPOS:

- 3º Distrito de São José dos Campos



SÃO JOSÉ DO RIO PRETO:

- Dermatologia do Hospital de Base da Faculdade Estadual de Medicina de São José do Rio Preto



SOROCABA:

- Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba/Policlínica Municipal Dr. Edward Maluf



TAUBATÉ:

- Hospital Universitário de Taubaté - UNITAU

fonte: Sentir Bem

Internautas podem fazer propostas para a Confecom

Até o dia 05/12, internautas podem fazer propostas para a Confecom

Da Redação

Até o dia 05/12, os internautas poderão fazer sugestões de temas a serem discutidos na 1ª Conferência Nacional de Comunicação, que acontece entre os dias 14 e 17/12, em Brasília. Para isso, a Comissão Organizadora do evento disponibilizou o site Conferência Virtual (http://201.24.24.85:8080/jforum/forums/list.page)

As sugestões apresentadas pelos internautas serão reunidas num documento que será entregue aos delegados que participarão da Confecom.

O objetivo é ampliar ainda mais o debate, iniciado nas Conferências Estaduais, que formularam cerca de 3,5 mil propostas.

Estreias de filmes no final de semana

Suspense, drama, biografia e animação: estreias neste final de semana feitas para todos os gostos

Vários lançamentos chegam às salas de cinema a partir desta sexta-feira. O público infantil pode curtir "Planeta 51", sobre astronauta que chega a um planeta achando que é o primeiro homem a pisar ali, mas descobre que o local é na verdade os Estados Unidos dos anos de 1950 e habitado por alienígenas. O drama "A Vida Íntima de Pippa Lee" fala sobre uma mulher que vê seu mundo desmoronar quando o marido decide se aposentar, mudar de cidade e ainda arruma uma amante. Meryl Streep é a estrela de "Julie & Julia", biografia da novaiorquina Julie Powell, que, ao perder o emprego no governo, decide cozinhar as receitas do livro "Mastering the Art of French Cooking", da renomada Julia Child.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

ALERTA; 113 mil escolas brasileiras sem bibliotecas

Presidente da CBL enumera dois grandes problemas em relação ao acesso aos livros e à leitura no País

No comando de uma das instituições de maior prestígio no mundo da cultura, a editora Rosely Boschini, presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL) pela segunda vez, não tem dúvidas sobre os avanços obtidos no País durante a atual década no que diz respeito ao acesso aos livros e à leitura. Prova disso, diz, é o crescimento dos índices de leitura apontados pela pesquisa Retratos da Leitura no Brasil e os 95 milhões de leitores espalhados pelo território nacional. Mas ela enumera pelo menos dois grandes problemas: a baixa adesão de estados e municípios aos planos estaduais do livro e leitura e, mais grave ainda, a existência de nada menos do que 113 mil escolas sem biblioteca. Acompanhe a entrevista concedida pela presidente à Agência Brasil Que Lê

O Brasil está prestes a completar a primeira edição trienal (2006/2009) do seu primeiro Plano Nacional do Livro e Leitura. Isso é bom para o País?
A iniciativa foi excelente, na medida em que abriu oportunidades para o amplo engajamento do setor público e de instituições da sociedade civil no objetivo de estimular a leitura. No entanto, acredito que a principal meta prevista para 2009 — o fomento à criação dos planos estaduais e municipais — tenha ficado aquém das demandas do País quanto ao livro. É preciso maior proatividade e envolvimento de estados e municípios.

O que o País avançou na atual década e, particularmente, nos últimos anos?
Creio que seja possível dimensionar essa evolução em termos mais concretos por meio da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do Instituto Pró-Livro, entidade criada pela CBL, Snel e Abrelivros. Em sua última edição, o estudo identificou a existência de 95 milhões de leitores no País. Este público passou a ler, em sete anos, 4,7 títulos por habitante/ano. Este salto ocorreu em várias faixas importantes da sociedade, como, por exemplo, os jovens com mais de 15 anos e um mínimo de três anos de escolaridade (que leram 3,7 livros por ano, contra 1,8 apontado na pesquisa anterior). As estatísticas evidenciam que, em paralelo às indispensáveis políticas públicas, a mobilização da sociedade e do setor privado é imprescindível para inserir de modo pleno o Brasil na chamada sociedade do conhecimento.

O que ainda está por ser feito na área do livro e leitura?
Obviamente, o Brasil ainda precisa avançar muito em termos de inclusão social, distribuição de renda e educação, fatores exponenciais para que mais pessoas possam fazer da leitura um hábito cotidiano. O grande gargalo, contudo, é mesmo a educação, em especial no tocante à qualidade do ensino e estrutura das escolas públicas. Vejam este exemplo: dados do Censo Escolar 2008, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), do Ministério da Educação, indicam que a falta de biblioteca é uma realidade em 113 mil escolas do Brasil. Isto é equivalente a 68,81% da rede pública! O problema não se limita à falta de livros. Em 2009, o orçamento federal para o envio de obras gerais à rede pública é de R$ 76,6 milhões. É um montante apreciável para as aquisições. Em 2008, as escolas receberam, em média, 39,6 livros cada uma, média muito razoável. E isto não inclui o PNLD (Programa Nacional do Livro Didático). O que mais falta nas escolas é infraestrutura física de acessibilidade aos livros, ambiente adequado para leitura e pessoal capacitado para promoção e divulgação do hábito de ler.

Somam-se a esse problema os grilhões do analfabetismo, uma triste realidade para um a cada dez brasileiros. Em números absolutos, são cerca de 15 milhões os maiores de 15 anos que não sabem ler e escrever, de acordo com o IBGE. Mais grave ainda é que 21,6% dos habitantes com mais de 15 anos são analfabetos funcionais, ou seja, indivíduos que não entendem o que leem. Os dados, incompatíveis com um país que almeja o desenvolvimento, explicam em grande parte o porquê de mais brasileiros não lerem. Precisamos eliminar tais obstáculos, que transcendem ao universo do mercado editorial, pois dizem respeito ao quadro socioeconômico do País.

Que papel a CBL enxerga para si como um dos atores sociais de relevância na questão do livro e da leitura no País?
A CBL tem um papel preponderante de incrementar o setor editorial por meio de ações para difundir e estimular a leitura. Para cumprir de modo adequado essa missão, definimos estratégias amparadas no desenvolvimento do negócio do livro, ações políticas que garantam peso institucional equivalente à importância do setor para o País e apoio ao trabalho dos agentes da cadeia produtiva. Nossas responsabilidades estão explícitas, em termos práticos, nas ações que temos desenvolvido em conjunto com as demais entidades do mercado. A primeira evidência desse esforço e contribuição está na oferta de livros. No período 2006/2008, foram lançados 57 mil novos títulos e impressos mais de um bilhão de exemplares, conforme a pesquisa “Produção e Vendas do Mercado Editorial Brasileiro”, realizada pela Fipe/USP para a CBL e o SNEL. O estudo também aponta significativa redução de preços. Se considerarmos os valores reais, ou seja, já descontado a inflação, de 2004 a 2008 a queda do preço médio efetivo do período foi de 22,4% no segmento de obras gerais, por exemplo.


O fato de as entidades do setor terem reafirmado entendimento com o Ministério da Cultura para a criação do Fundo Pró-Livro também foi importante. O mercado editorial, cumprindo compromisso assumido há quatro anos, destinará um percentual de seu faturamento a essa finalidade. Há, ainda, duas iniciativas da CBL que apresentam consistente resultado: a Bienal Internacional do Livro de São Paulo, o principal momento do livro no Brasil, e o Prêmio Jabuti. Este, criado em 1959, chegou em 2009 à 51ª edição, contemplando 21 categorias e atingindo número recorde de inscrições, com 2.574 obras. Como se vê, o trabalho e o empenho são grandes para convertermos o Brasil em um país de leitores.

(Agência Brasil Que Lê)
Aquecimento global em reai

Qual o preço do aquecimento global? Para a nação comandada por Lula, até metade do século, provavelmente 3,65 trilhões de reais. Em outras palavras, significa crescer economicamente durante quarenta anos, mas aproveitar o PIB de apenas 39. Esta é a principal conclusão do estudo “Economia da Mudança do Clima no Brasil: custos e oportunidades”, lançado oficialmente durante reunião na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Rio de Janeiro, nesta quarta-feira. Os números, apesar de chamativos, podem estar subestimados: o trabalho não levou em conta gastos de infra-estrutura por falta de informações disponíveis.

Elaborado por um grupo de instituições e financiado pela Embaixada Britânica, o documento é direto ao afirmar que o país pode cortar 70% do desmatamento na Amazônia caso consiga financiadores (nacionais ou estrangeiros) dispostos a pagar três dólares por cada tonelada de carbono. No mercado, hoje, a mesma quantidade custa, em média, 50 dólares. Caso este último valor seja o escolhido, porém, torna-se possível manter 95% das florestas de pé que antes seriam derrubadas para dar lugar à pecuária e outras atividades degradantes.

“Quero apenas deixar claro que acabamos de ter o menor desflorestamento da história e, nem por isso, o dano econômico para a Amazônia foi grande. Isso porque as atividades são ilegais e a margem de lucro, portanto, pequena. Eles lucram, sim, quando não pagam pelas terras ou multas”, disse o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, durante o seu discurso de uma hora. Por mais que não tenha participado do trabalho de pesquisa, foi ele quem mais falou durante a apresentação – e, como de costume, usou o tempo diante do microfone para elogiar os próprios feitos.

Mas não foi apenas na maior floresta tropical do planeta que o estudo se baseou. Na verdade, o grupo de pesquisadores de 11 diferentes instituições elaborou previsões detalhadas para diferentes setores da economia, divididos por todas as regiões do país. Para tanto, foram utilizados dois cenários estabelecidos no âmbito do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) que traçam o possível comportamento do clima no futuro. Entre os conjuntos analisados por esta metodologia, que é apenas uma no universo de outras dezenas existentes, estão tópicos como temperatura, precipitação e fluxo hidrológico.

Os resultados obtidos a partir destas possibilidades geram termos econômicos relacionados à adaptação para os impactos imaginados. Embora o IPCC use a perspectiva do setor financeiro global, o estudo brasileiro tentou compatibilizar a realidade de seu território com as previsões elaboradas pelo painel. Levando isto em consideração, chega-se ao quanto cada brasileiro deve perder em 2050 com os efeitos do aquecimento: algo entre 534 reais/ano e 1.603 reais/ano - quase quatro vezes um salário mínimo.

Concebido em cinco blocos (cenários futuros do clima no Brasil; impactos ambientais, sociais e econômicos esperados; adaptação; análise macroeconômica e oportunidades para o país a partir da redução de emissões) o estudo prevê que o Norte e o Nordeste serão as regiões mais afetadas pelas alterações no clima. Isto apenas ressalta que as populações mais afetadas no globo serão, ao menos no princípio, as mais pobres. “Elas ficarão mais quentes e verão seus índices pluviométricos reduzirem. A confiabilidade no sistema energético cairá em cerca de 30% em virtude da queda no volume de água das hidrelétricas. Será preciso pensar em alternativas”, avaliou Sérgio Margulis, economista e coordenador técnico do projeto.

Oportunidades

Em números, o governo federal precisará investir algo em torno de 58 bilhões de reais ao ano na fabricação de novos parques energéticos, sejam eles movidos pelo sol, vento ou carvão. Este medo, no entanto, foi rebatido por Luiz Pinguelli, da Coppe-UFRJ. Segundo ele, ainda não existe certeza de que irá chover menos no Nordeste brasileiro. “São muitos os cenários, e cada um diz algo diferente. Para este estudo foi usado apenas um, então não se pode afirmar nada”. Seu argumento foi contestado por Carolina Dubeux, da Coppe e coordenadora técnica do trabalho ao lado de Margulis. “Como sabíamos desta dificuldade, usamos outros 15 modelos para o Nordeste, e todos convergiram”, garantiu.

A agricultura também será muito afetada pelas conseqüências do acúmulo de carbono na atmosfera. Praticamente todos os cultivos vão sofrer. A cada grau centígrado a mais na temperatura global, menores os terrenos nos quais o café vai prosperar em Minas Gerais. Caso haja um acréscimo de seis graus, por exemplo, a cultura do grão desparecerá do estado. Entre as soluções apontadas está o investimento em pesquisas para alterar geneticamente as sementes, o que permitiria a adaptação a novos ambientes. Os únicos que podem celebrar são os produtores da cana de açúcar, já que ela receberá muito bem a nova ordem climática. Margulis, porém, acredita que a pressão mundial pelo etanol não é um risco para as matas.

Dificuldades à parte, os pesquisadores envolvidos analisaram oportunidades para o Brasil. A substituição dos combustíveis fósseis por fontes limpas pode evitar o lançamento de 92 a 203 milhões de toneladas de carbono equivalente até 2035. Para isso, o relatório deixa claro que a mudança no clima deve constar nas políticas públicas e é urgente aumentar o conhecimento técnico acerca do tema. Imediatamente, entretanto, a dica parece simples: estancar o corte ilegal de árvores na Amazônia. “Este é o seu trabalho, ministro”, cutucou Margulis, durante a sua fala.

Convidado a discursar, Minc apenas esboçou um sorriso após o puxão de orelha amigável do colega. Mas, logo em seguida, desandou a fazer propaganda oficial e, de vez em quando, lembrava que era preciso mencionar o estudo responsável por levar todos àquela sala. Para o manda-chuva da pasta ambiental no Brasil, o esforço das instituições envolvidas é muito importante porque mostra aos cidadãos, pela primeira vez, que as mudanças climáticas acontecem de verdade e precisam ser levadas a sério.

“Estamos falando de custos para a adaptação. Isso significa que, se o planeta parar de lançar carbono hoje para a atmosfera, teremos de arcar com o resultado das ações que já fizemos. Mas acho que está um pouco alarmista porque não vamos deixar para agir em 2050. Já temos diversas frentes no governo e estas análises por regiões ajudarão ainda mais”, explicou. Independente de discursos, o fato é que o aquecimento global nunca foi tão palpável.

fonte: Felipe Lobo - www.oeco.com.br
25/11/2009, 22:14

Cartunista adapta Augusto dos Anjos para os quadrinhos

Cartunista
adapta Augusto dos Anjos para os quadrinhos


O cartunista Leandro Dóro começou a adaptar as histórias em quadrinhos do poeta pré-modernista Augusto dos Anjos (1884-1914). O morcego é a primeira poesia transformada em quadrinhos e está em http://contosemquadrinhos.blogspot.com.

O cartunista pretende buscar editora para publicar a obra, que será executada a partir de poesias selecionadas de Eu e outros poemas, único livro do poeta.

"Resolvi adaptar Augusto dos Anjos, pois creio ser a maior descoberta dos adolescentes ao chegar no Ensino Médio. O Morcego, em especial, é uma poesia que dialoga com a tradição portuguesa e espanhola de histórias macabras, que eram contadas para crianças às noites, na varanda das casas. Também se relaciona coma tradição de quadrinhos de terror, que começaram a surgir no Brasil nos anos 50 e tiveram seu auge em plena ditadura militar, quando, por ironia, muitos delegados e escrivões também se tornaram autores desse gênero”, afirma Dóro.

Augusto dos Anjos

Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos (1884-1914) nasceu no engenho Pau d'Arco, Paraíba. De uma família de donos de engenhos, assistiu à decadência da antiga estrutura latifundiária, substituída pelas grandes usinas. Seu pai, bacharel, foi quem lhe ensinou as primeiras letras. Quando estava no curso secundário, Augusto começou a mostrar uma saúde delicada e um sistema nervoso abalado.

Em 1903, iniciou os estudos na Faculdade de Direito do Recife onde teve contato com o trabalho "A Poesia Científica", do professor Martins Junior. Formado em 1907, preferiu não advogar e ensinar português. Casou-se, em 4 de julho de 1910, com Ester Fialho.

No mesmo ano, em conseqüência de desentendimento com o governador, foi afastado do cargo de professor do Liceu Paraibano, onde havia estudado. Resolveu então se mudar para o Rio de Janeiro, onde exerceu durante algum tempo o magistério. Lecionou geografia na Escola Normal, depois Instituto de Educação, e no Ginásio Nacional, depois Colégio Pedro II, sem conseguir ser efetivado como professor. Em 1911, morreu prematuramente seu primeiro filho.

Em fins de 1913 transferiu-se para Leopoldina, MG, por ter sido nomeado para o cargo de diretor de um grupo escolar. Morreu nessa cidade, vitimado pela pneumonia, com pouco mais de trinta anos. Ainda jovem, os sofrimentos físicos tinham-lhe dado um aspecto senil.

Quase toda a sua obra poética está no seu único livro "Eu", publicado em 1912. Apesar de praticamente ignorado a princípio, pelo público e pela crítica, a partir de 1919 o livro foi constantemente reeditado como "Eu e outros poemas".

Escrito em um momento de transição, pouco antes da virada modernista de 22, sua obra representa o sincretismo entre o parnasianismo e o simbolismo. No livro, Augusto dos Anjos faz da obsessão com o próprio "eu", o centro do seu pensamento. O egoísmo e angústia estão presentes ("Ai! Um urubu pousou na minha sorte"); assim como o
ceticismo em relação ao amor ("Não sou capaz de amar mulher alguma, / Nem há mulher talvez capaz de amar-me").

O poeta aspira à morte e à anulação de sua pessoa, reduzindo a vida a combinações
de elementos químicos, físicos e biológicos ("Eu, filho do carbono e do amoníaco,"). Tal materialismo o tornava amargo e pessimista ("Tome, doutor, essa tesoura e corte/ Minha singularíssima pessoa"). Contrapõe-se a inapetência para o prazer e um desejo de conhecer outros mundos, onde a força dos instintos não cerceie os vôos da alma ("Quero, arrancado das prisões carnais,/ Viver na luz dos astros imortais").

Mais informações:
Leandro Malósi Dóro - (51)99789346
MSN e e-mail: leandrodoro8@hotmail.com

Cidade vence a poluição e é eleita a mais verde da Inglaterra

É possível mudar
20/11/2009, 16:08
A cidade inglesa de Newcastle, situada no norte do país e conhecida por seu histórico industrial e pelos altos índices de poluição, foi eleita ontem a cidade mais “verde” da Inglaterra, empurrando a vencedora do ano passado, Bristol, para o segundo lugar. A lista é feita anualmente pelo “Fórum para o Futuro”, que classifica as 20 cidades mais sustentáveis da Inglaterra, com base em 13 fatores, incluindo reciclagem, poluição e como o governo local está se preparando para reagir à ameaça das mudanças climáticas.

O resultado deste ano tem valor especial, segundo Peter Madden, chefe-executivo do Fórum. Ele mostra que mesmo cidades bastante degradadas em relação ao meio ambiente e com patrimônio industrial forte são capazes de superar seu legado de industrialização. Durante décadas, Newcastle foi enegrecida pelo pó do carvão que alimentava suas fábricas. Depois de anos de reconstrução após seu declínio industrial, a antiga metrópole do norte foi elogiada por sua excelente qualidade do ar, baixos níveis de resíduos, baixas emissões de carbono e elevadas taxas de reciclagem.

fonte: www.oeco.com.br

Escolha uma Ação Sustentável

Escolha uma das ações abaixo e faça-a com determinação. Você estará dando sua contribuição para que a Terra continue sendo um lugar muito bom para se morar.

Calibrar os pneus ( 25.0 kg/mês).
Desligar o computador ( 3.12 kg/mês)
Economizar papel ( 8.0 kg/mês)
Lembrar de apagar as luzes ( 8.0 kg/mês)
Optar pelo transporte coletivo ( 19.4 kg/ mês)
Plantar uma árvore ( 6.33/kg mês)
Reciclar ( 9.6 kg/mês)
Regular o motor do carro ( 25.0 kg/mês).
Usar canecas em vez de copos plásticos ( 0.71 kg/mês)
Usar lâmpadas fluorescentes ( 12.48 kg/mês)
Usar o varal para secar roupas ( 10.92 kg/mês)
Usar um pouco menos o ar condicionado ( 10.4 kg/mês)

** o número de quilos indicado após casa Ação representa o quanto de gás deixa de ser emitido ao praticá-la


"Para ser Cidadão Sustentável e combater o aquecimento global, basta fazer duas coisas: 1. Cultivar uma Ação Sustentável e 2. Incentivar dois amigos para também adotarem Ações Sustentáveis. Esses dois amigos darão continuidade ao movimento, indicando outros participantes".

www.cidadaosustentavel.com.br

Lançamento de livro "Clarice na cabeceira"

Casa do Saber e Editora Rocco convidam para o lançamento do livro

Clarice na cabeceira

com: Affonso Romano de Sant'Anna, Beth Goulart, Carla Camurati,
Letícia Spiller, Luiz Fernando Carvalho e Malu Mader
Mediação: Tereza Monteiro

Dia 3 de Dezembro, a partir de 19h, na Casa do Saber, Lagoa.

Lagoa
Dias/horários | 3 de Dezembro, às 19h.

Evento gratuito | Vagas limitadas. Reservas pelo telefone 2227-2237

Lançamento de livro "Eu.... sua mãe" da Editora Outras Letras





A Primavera dos Livros está chegando! Venha conferir os lançamentos e as promoções da Editora Outras Letras no estande 26.
Local: Museu da República, Catete.
Datas: 27, 28 e 29 de novembro de 2009.

Exposição Marc Chagall no RJ

O MUNDO MÁGICO DE MARC CHAGALL - O SONHO E A VIDA.

A obra de Marc Chagall (1887-1985), estrela independente do modernismo, ganha representativo recorte nesta supermostra. São mais de 300 peças. Entre as gravuras sobressaem a complexidade cromática da série Dafne e Cloé, os efeitos gráficos de A Bíblia e a crítica bem-humorada da sequência As Almas Mortas, todas expostas pela primeira vez no país. Completam o programa 25 trabalhos de artistas brasileiros ou radicados no Brasil influenciados por Chagall, além de um vídeo sobre sua vida.

Museu Nacional de Belas Artes. Avenida Rio Branco, 199, Centro, 2240-0068, metrô Cinelândia.
Terça a sexta, 10h às 18h; sábado, domingo e feriado, 12h às 17h. R$ 5,00. Grátis aos domingos.
Até 6 de dezembro.
www.mnba.gov.br.

Seja você um Papai Noel !

Para o Natal 2009 ( espalhe essa idéia) Que tal fazer algo diferente, este ano, no Natal?

Que tal ir a uma agência dos Correios e pegar uma das 17 milhões de cartinhas de crianças pobres e ser o Papai ou Mamãe Noel delas?

Há a informação de que tem pedidos inacreditáveis. Tem criança pedindo um panetone, uma blusa de frio para a avó....

É uma idéia.

É só pegar a carta e entregar o presente numa agência do correio até dia 20 de Dezembro. O próprio correio se encarrega de fazer a entrega.

DIVULGUE P/ SEUS AMIGOS DA SUA LISTA DE CONTATOS

Na vida, a gente passa por 3 fases:

- a primeira, quando acreditamos no Papai Noel;
- a segunda, quando deixamos de acreditar e
- a terceira, quando nos tornamos Papai Noel!!!
Vá aos CORREIOS para garantir sua boa ação !

Fórum de Psicanálise e Cinema - RJ

Fórum de Psicanálise e Cinema encerra temporada 2009 com "Um Bom Ano" - 27/11

No dia 27 de novembro (sexta-feira), o filme "Um Bom Ano" fecha as atividades de 2009 do Fórum de Psicanálise e Cinema, mostra que contextualiza temas psicanalíticos na sétima arte. A sessão, seguida de debate com o psicanalista Waldemar Zusman, da Associação Psicanalítica Rio 3, acontece às 18h, no Auditório Vera Janacopulos da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), na Av. Pasteur, 296, Urca. A entrada é franca.

No longa, dirigido por Ridley Scott, Russel Crowe vive Max Skinner, um britânico, investidor da bolsa, que só pensa em ganhar dinheiro e é odiado por todos. Quando seu tio Henry (Albert Finney) morre, ele herda uma vinícola na França e rapidamente pensa em vendê-la. O que parecia uma simples negociação das velhas terras se transforma no reencontro de Skinner consigo mesmo. O filme, lançado em 2006, conta com um elenco de peso: ao lado de Crowe e Finney, estão astros como Marion Cotiilard (de "Piaf, um Hino ao Amor") e o jovem Freddie Highmore (de produções como "Simplesmente Amor" e a refilmagem de "A Fantástica Fábrica de Chocolates").

SOBRE O FÓRUM DE PSICANÁLISE E CINEMA
Realizado uma vez por mês na UNIRIO, sempre às sextas-feiras, o Fórum de Psicanálise é fruto de uma parceria entre a UNIRIO e a AP RIO3. Na temporada de 2009, já passaram pela mostra sucessos de público e crítica, como "Foi Apenas um Sonho" e "Um Beijo Roubado". O Fórum é coordenado pelos psicanalistas Waldemar Zusman e Neilton Silva, da AP Rio 3, e pela professora Ana Lúcia de Castro, da Escola de Museologia da UNIRIO. Como critério de seleção, o grupo leva em conta a qualidade técnica das obras e a densidade dos temas abordados.

SERVIÇO:
Fórum de Psicanálise e Cinema: exibição do filme "Um Bom Ano" e posterior debate com o psicanalista Waldemar Zusman, da Associação Psicanalítica Rio 3.
Dia 27 de novembro, sexta-feira, às 18h;
Local: Auditório Vera Janacopulos: UNIRIO - Avenida Pasteur, 296, Urca;
Capacidade: 180 lugares.
Entrada Franca.
Sinopse: Um corretor de ações de Londres herda, repentinamente, um vinhedo na região de Provença, na França. Ele planeja vender a propriedade, mas as coisas mudam quando ele acaba se apaixonando pelo lugar. Direção de Ridley Scott.
Duração: 118 min.
Debatedor: Dr. Waldemar Zusman

Artigo - Perigos para o Brasil

PERIGOS PARA O BRASIL
Prof. Marcos Coimbra

Existem seis crises mundiais que ameaçam a sobrevivência da espécie humana no atual milênio: energia, alimentos, água doce, matérias primas de natureza mineral, bens do reino vegetal e produtos de origem animal. As nações produtoras vão sofrer carências severas desta gama de recursos vitais. E não querem diminuir seu padrão de consumo. Por estas razões não lhes interessam o crescimento de nações emergentes, como o Brasil, a China, a Índia, capazes de assumirem o "status" de nações perturbadoras da ordem internacional estabelecida pelos "donos do mundo".

Temos então a explicação para a desesperada tentativa feita pelas nações mais desenvolvidas para impedir o progresso do Brasil, procurando quebrar a Integridade do Patrimônio Nacional e a Integração Nacional. Movimentos separatistas são estimulados do exterior. Demarcação criminosa de "reservas indígenas". Estímulo a "quilombolas" e cotas raciais. Tudo isto para estimular a quebra da coesão social. Isto é crime de lesa-pátria! Atingindo o Estado Nacional Soberano, enfraquecem-nos, tornando mais fácil disseminar a cizânia entre nós, para procurar evitar que nosso país alcance o patamar de potência emergente. Só para exemplificar: cerca de 20% das reservas de água doce no mundo pertencem ao Brasil (15% na Amazônia) e o segundo país, o Canadá, tem apenas 14% das reservas mundiais e isto contando as águas contidas nas geleiras. A água potável vai tornar-se cada vez mais rara. E nós a temos em abundância.

Daí a estratégia imposta pelos "donos do mundo", os detentores do capital transnacional, líderes do sistema financeiro internacional, para progressivamente implantar um governo mundial. As etapas do processo estão claramente delimitadas, em linhas gerais. Primeiro, a adoção da "globalização", nova denominação do "neocolonialismo", partindo dos países centrais para a periferia, com o domínio da expressão econômica do Poder Nacional, através da imposição dos ditames dos organismos internacionais: FMI, OMC, Banco Mundial, BID etc. Abertura da economia, com eliminação de barreiras protecionistas, adoção da lei de patentes, inclusive com efeito retroativo, privatização selvagem, para transferir o patrimônio real das nações menos desenvolvidas para os detentores do "papel pintado", controle da inflação, para garantia do retorno das suas aplicações de capital e outras.

A seguir, o total controle dos meios de comunicação de massa, seja através da colocação de pessoas de confiança, os "testas-de-ferro", até a participação via indireta no comando das empresas de jornalismo, ou emprestando-lhes moeda para mantê-los dependentes ou simplesmente remunerando regiamente os principais formadores de opinião e jornalistas famosos, montando a chamada "mídia amestrada". Discute-se até, no momento, no Congresso Nacional, a participação de grupos estrangeiros nos órgãos de comunicação, o que representará o golpe final na independência dos órgãos de comunicação.

Em paralelo, atuam através de inúmeras ONGs, financiadas pelo exterior, sem qualquer controle, com dirigentes percebendo salários vultosos, sem prestar contas a ninguém e com recursos abundantes para colocar suas mensagens na imprensa, objetivando fabricar a chamada "opinião publicada". Falam em nome do povo (sociedade civil), sem procuração. Trabalham incansavelmente para destruir as Instituições Nacionais: Família, Igreja, Estado, Escola, Empresa. Procuram demolir o Estado Nacional Soberano, minimizar a importância da Igreja, desmoralizar os princípios e valores fundamentais da Família, da Escola e da Empresa. Sucateam as Forças Armadas, procurando subtrair-lhes quaisquer possibilidades de cumprir suas missões constitucionais.

Tudo isto é feito em vários países simultaneamente, no mundo inteiro. Para isto criam organizações para cooptar lideranças políticas existentes, para propiciar-lhes meios de assumir o Poder constitucionalmente e administrar segundo as suas determinações. Quando apuramos suas fontes de financiamento, identificamos, em sua grande maioria, origem externa, proveniente de grandes corporações multinacionais.

Agora mesmo, nas discussões sobre a questão do meio ambiente em Copenhage, em encontro a ser realizado em dezembro, há claramente a tentativa de imposição de um governo mundial, a pretexto de salvar o planeta. Há denúncias sobre isto, ignoradas pelo mundo, em especial no Brasil. Segundo Lord Christopher Monckton, ex-conselheiro de Margaret Thatcher, o Rascunho de Copenhague objetiva instalar o governo mundial. Lord Monckton fez uma longa conferência em Saint Paul, Minnesota, EUA, resumindo o que há no "draft" da próxima reunião de Copenhage. O sítio A nova ordem mundial teve a oportuna iniciativa de difundir, legendados em português, os minutos finais do vídeo. Neles, o conferencista resume o conteúdo do rascunho de Copenhague. Esta omissão espantosa já foi apontada pelo influente "The Wall Street Journal", porém os eco-alarmistas não parecem se incomodar com nada.

Vamos difundir e divulgar estas informações e lutar contra a perda de nossa soberania e nossas riquezas, enquanto é tempo.

Prof. Marcos Coimbra é Conselheiro Diretor do CEBRES, Professor de Economia e Autor do livro Brasil Soberano.
Correio eletrônico: mcoimbra@antares.com.br
Sítio: www.brasilsoberano.com.br (Artigo escrito em 23.11.09 para o MM).

Vote contra a Homofobia e Toda Forma de Preconceito

O site do senado lançou uma enquete sobre o projeto de Lei que pune a homofobia como crime e estamos PERDENDO. É decepcionante chegar lá e ver que os que votam contra estão ganhando nesse momento com gritantes 53%.

Se todo simpatizante contra a homofobia fizer sua parte, temos como vencer esta pequena batalha.

Esta é uma forma de mostrar aos políticos como a aprovação desta lei é importante, então, convoque todas as amigos, todos os parentes, todo mundo que você sabe que tem um mínimo de consciência, o mínimo de compaixão, o mínimo de bom senso e peça para votarem o máximo que puderem.

Acesse agora o site do Senado clicando aqui:

http://www.senado.gov.br/agencia/default.aspx?mob=0

Desça a página e procure no lado direito pela opção: Enquete e vote em SIM, que significa que você é a favor da aprovação da lei.
Não podemos deixar a homofobia vencer mais esta!

Vote, divulgue e LUTE, porque isso sim é um verdadeiro problema SEU e de todos nós.
Parece pequeno, mas é a ponta de um grande ICEBERG!

Vote contra a Hemofobia e Toda Forma de Preconceito

O site do senado lançou uma enquete sobre o projeto de Lei que pune a homofobia como crime e estamos PERDENDO. É decepcionante chegar lá e ver que os que votam contra estão ganhando nesse momento com gritantes 53%.

Se todo simpatizante contra a homofobia fizer sua parte, temos como vencer esta pequena batalha.

Esta é uma forma de mostrar aos políticos como a aprovação desta lei é importante, então, convoque todas as amigos, todos os parentes, todo mundo que você sabe que tem um mínimo de consciência, o mínimo de compaixão, o mínimo de bom senso e peça para votarem o máximo que puderem.

Acesse agora o site do Senado clicando aqui:

http://www.senado.gov.br/agencia/default.aspx?mob=0

Desça a página e procure no lado direito pela opção: Enquete e vote em SIM, que significa que você é a favor da aprovação da lei.
Não podemos deixar a homofobia vencer mais esta!

Vote, divulgue e LUTE, porque isso sim é um verdadeiro problema SEU e de todos nós.
Parece pequeno, mas é a ponta de um grande ICEBERG!

Lançamento de livro "Mário Eugênio - o gogó das sete"

Há 25 anos Brasília perdia o Jornalista Mário Eugênio, assassinado com sete tiros na cabeça por um grupo de policiais e militares que ele investigava: o "Esquadrão da Morte".

Conheça a história no Livro Mário Eugênio - o gogó das sete
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Aluno publica obra sobre Mário Eugênio
(18/11/2009 - 15:08)

O aluno de jornalismo da Universidade Católica de Brasília, Heron Luiz dos Santos, lançou seu livro "Gogó das Sete", dia 11/11 na livraria da rodoviária e nesta quarta (18/11) no bloco central da UCB. O trabalho é seu projeto final de graduação e conta a história do famoso radialista Mário Eugênio, o "Marão", descrevendo detalhes de sua morte e expondo os meandros do processo que se arrastou durante vinte anos.

Mário Eugênio foi uma lenda do jornalismo policial de Brasília nos anos 80. Seu bordão era "Meu compromisso é dizer a verdade, somente a verdade, doa a quem doer" e seu programa na Rádio Planalto, o Gogó das sete, era líder de audiência na cidade. Sua ousadia passou a incomodar muita gente, as ameaças surgiram e ele acabou assassinado barbaramente por um grupo de policiais e militares da cidade, em 1984. Ninguém nunca foi punido pelo crime, que já prescreveu.

Heron era criança, mas acompanhava o programa Gogó das Sete junto com a mãe e a avó, e virou fã de Mário Eugênio. "Chorei muito quando ele morreu e passei a colecionar todas as reportagens que falavam dele", conta Heron. A extensa pesquisa gerou a vontade de se tornar repórter policial e chegou a publicação do livro, que concretiza um sonho antigo.

Assim como seu herói, Heron enfrenta desafios todos os dias por também ter escolhido ser um repórter policial. Apesar das suas condições físicas - portador de uma lesão neurológica que o impede de falar e ser entendido, bem como de caminhar com o corpo ereto e inteiramente equilibrado - supera as adversidades e vai à luta. "Minha intenção é homenagear Mário Eugênio e manter viva a memória desse grande profissional que marcou a história da imprensa na cidade", ressalta.

O livro "Gogó das Sete" está a venda em todas as lojas da GPN nos campi da UCB e, em breve, estará nas livrarias da cidade. Valor: R$25,00.


site UCB / Ascom

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Estudante de jornalismo lança obra sobre a trajetória do ex-repórter do Correio, morto há 25 anos, e sonha seguir a mesma carreira do seu ídolo

Adriana Bernardes

O olhar é de encantamento. A expressão, de um orgulho sem fim. Nas mãos do estudante de comunicação social Heron Luiz dos Santos, 34 anos, o fruto de um sonho imaginado e concretizado ao longo dos últimos 10 anos. A história do seu maior ídolo, o jornalista policial Mário Eugênio, assassinado há 25 anos, em 11 de novembro de 1984, foi reunida em 211 páginas.

Na tarde de ontem, Heron exibia a última versão do livro Mário Eugênio, o Gogó das sete. A obra ainda estava sendo impressa na gráfica da Funiversa, editora da Universidade Católica de Brasília. Hoje, será lançada em um dos redutos do povo simples de Brasília: a Rodoviária do Plano Piloto, a partir das 14h, perto da livraria evangélica. Será ali, porque o Marão - como também era conhecido o jornalista - estava onde o povo estava, explica Heron. Cada exemplar custa R$ 28.

O livro começou a ser escrito em 2005. Além de pesquisas nos arquivos do Correio e de outros meios de comunicação, Heron entrevistou profissionais de imprensa sobre a violência praticada contra a categoria. "Só não consegui contato com a família dele. Queria muito conversar com os parentes. Uma ex-noiva chegou a fazer contato por meio do meu blog, mas depois desapareceu", lamenta o jovem.

A admiração de Heron pelo jornalista Mário Eugênio começou ainda na infância e, com o passar dos anos, só fez aumentar. Cresceu tanto que definiu a escolha do curso superior e a carreira que ele pretende seguir. Este ano, forma-se em jornalismo e quer ser repórter policial, mesmo com todas as limitações que a vida lhe impôs desde o nascimento.

A mãe do universitário, Maria Conceição Luiz dos Santos, teve um parto complicado. O cordão umbilical enrolou no pescoço de Heron e os médicos fizeram um parto às pressas para salvar-lhe a vida. Na hora do nascimento, faltou oxigênio no cérebro, o que deixou Heron com sequelas para a vida toda. Ele fala com dificuldade e tem limitações para se locomover.

Os primeiros passos foram aos 7 anos. Na infância, por conta do hábito da mãe - de costurar ouvindo um radinho de pilha sintonizado no programa Gogó das sete, apresentado pelo jornalista - Heron conheceu Mário Eugênio. O estudante nunca esqueceu dos jargões ditos pelo jornalista e que marcaram época. Um deles foi mencionado em uma de suas poesias intitulada Mário Eugênio 1979. Um dos trechos é justamente a chamada do programa. ".Se você deve, tome cuidado bicho! Vai virar notícia. Mário Eugênio não tem medo de nada. Bota a boca no trombone na Ronda da Cidade...".

Apelo forte

"Ter nas mãos a última versão do livro é como segurar um filho", compara Heron, que não é um estreante. Ele já publicou um livro de poesias, mas uma obra sobre a vida do seu ídolo tem um apelo mais forte. A meta é fazer um lançamento em cada cidade do Distrito Federal. Enquanto não consegue emprego, ele escreve matérias para seu blog (heronnoticias.zip.net). "Quero ter minha casa, meu carrinho e meu espaço no jornalismo. É um sonho de todo brasileiro. Ter estabilidade na vida", revela.

Memória
Crime já prescreveu

Mário Eugênio era mineiro de Comercinho. Formou-se em comunicação social pela Universidade de Brasília (UnB). Era repórter policial, estava separado quando foi assassinado, aos 31 anos de idade, e não tinha filhos. Trabalhava no Correio Braziliense e comandava um programa na Rádio Planalto, o Gogó das sete, líder de audiência na cidade, então com 500 mil habitantes, em 1984. Tinha dois bordões que tornaram-se sua marca registrada: "Meninos, eu vi" ou "Aqui a notícia é do tamanho da verdade, doa a quem doer e não adianta ameaçar ".

Mário Eugênio passou a incomodar pela ousadia com que denunciava os crimes. Não importava se cometidos por criminosos comuns ou poderosos. Com seu jornalismo investigativo, denunciou que policiais do DF, sob o comando do então secretário de Segurança Lauro Rieth, atuavam como grupos de extermínio. Pagou com a própria vida pela denúncia. Foi assassinado com seis tiros na cabeça, em 11 de novembro de 1984, às 23h55, quando deixava a Rádio Planalto, no Setor de Rádio e Televisão Sul.

O crime completa 25 anos e até hoje não foi totalmente esclarecido. Nem será, pois já prescreveu. Se falta alguém ser condenado pela morte dele, não há mais como ser julgado. O agente policial Divino José de Matos, o Divino 45, o único condenado a 14 anos de prisão, disse, em 2004, ao Correio: "Eu não matei Mário Eugênio. Um dia a verdade vai aparecer".(AB)
outros:
http://www.jornalbrasil.com.br/noticia.php?id=4841
http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=563FDS023

Exposição Playmobil 35 anos

No aniversário do brinquedo criado na Alemanha em 1974, a exposição exibe peças nacionais e estrangeiras. A história do bonequinho é contada através de painéis, maquetes e algumas coleções particulares, além de pinturas e fotografias inspiradas pelo playmobil. Outras atrações são um espaço de brincadeiras e sessões contínuas em DVD da animação O Segredo da Ilha Pirata.

Museu Militar Conde de Linhares (100 lugares). Avenida Pedro II, 838, São Cristóvão, 2589-9581. Terça a quinta, 10h às 17h; sexta a domingo, 10h às 19h. R$ 10,00. Estac. (R$ 3,00). www.playmobil35anos.com.br. Até dia 29.

49a. Feira da Providência no RJ

No cartaz da 49ª edição do evento, o personagem Bocão, desenhado por Ziraldo, ganhou a companhia de dom Helder Câmara, homenageado pela passagem de seu centenário de nascimento. São 30.000 metros quadrados ocupados por estandes de quinze estados brasileiros e 32 países, área de recreação para crianças e adultos e palco para shows.

A área de alimentação terá seis restaurantes de comida típica, outros seis de culinária internacional mais lanchonetes, pastelaria e cafeteria. A renda é revertida para projetos sociais do Banco da Providência.

Riocentro (6.000 lugares). Avenida Salvador Allende, 6555, Jacarepaguá, 2431-4000. Quarta (25) a domingo (29), 12h às 23h. R$ 12,00. Estac. (R$ 12,00). www.feiradaprovidencia.org.br.

Normose - a doença de ser normal

"NORMOSE" - a doença de ser normal
por Michel Schimidt

Todo mundo quer se encaixar num padrão. Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar. O sujeito "normal" é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido. Bebe socialmente, está de bem com a vida, não pode parecer de forma alguma que está passando por algum problema. Quem não se "normaliza", quem não se encaixa nesses padrões, acaba adoecendo. A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento.

A pergunta a ser feita é: quem espera o quê de nós? Quem são esses ditadores de comportamento que "exercem" tanto poder sobre nossas vidas?

Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado. Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha "presença" através de modelos de comportamento amplamente divulgados.

A normose não é brincadeira.

Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer ser o que não se precisa ser. Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer em quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar?

Então, como aliviar os sintomas desta doença?

Um pouco de auto-estima basta.

Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim, aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo.

Criaram o seu "normal" e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original.

Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.

Eu simpatizo cada vez mais com aqueles que lutam para remover obstáculos mentais e emocionais e tentam viver de forma mais íntegra, simples e sincera. Para mim são os verdadeiros normais, porque não conseguem colocar máscaras ou simular situações. Se parecem sofrer, é porque estão sofrendo. E se estão sorrindo, é porque a alma lhes é iluminada.

Por isso divulgue o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes.

Michel Schimidt - Psicoterapeuta

Pesquisador alemão vê relação entre tráfico de drogas e a elite ...

São Paulo, domingo, 01 de novembro de 2009
Folha de S. Paulo

PARA VON LAMPE, OFERTA REGULADA DE DROGAS A VICIADOS TEM MENOS CUSTOS SOCIAIS; PARA ELE, "CRIMINOSOS PRESTAM SERVIÇOS ÀS ELITES SOCIAIS"

O crime organizado é um "governo do submundo", defende o pesquisador alemão Klaus von Lampe. Ele é autor do livro "Crime Organizado" (publicado na Alemanha em 1999).
Professor de justiça criminal na Universidade da Cidade de Nova York (EUA) e um dos nomes mais respeitados em sua área, Von Lampe estuda a formação e a atuação do crime organizado, sobretudo na Europa. Em entrevista à Folha, ele diz que a violência desencadeada pelo crime é parte de um fenômeno que perpassa alianças, disputas e interesses entre grupos criminosos e também parcelas da elite social.
"Criminosos geralmente prestam serviços às elites sociais", afirma. Reduzir o poder do crime organizado -que chegou a derrubar um helicóptero da polícia, no Rio Janeiro (leia na outra página)- segundo Von Lampe, depende de ações que partam do Estado e da sociedade.

Ele ainda defende, na entrevista abaixo, a descriminalização controlada das drogas, o que, diz, poderia reduzir o tráfico e seus custos sociais.

FOLHA - A legalização do uso de drogas é uma medida eficaz para combater o narcotráfico?
KLAUS VON LAMPE - Em primeiro lugar, não acho, por várias razões, que uma legalização total de todas as drogas seja praticável. O que é mais viável é a descriminalização, juntamente com um alto nível de regulação. Em segundo lugar, o número de consumidores, o impacto negativo sobre eles, os custos sociais do uso de drogas e o volume do tráfico poderiam ser reduzidos significativamente fornecendo o acesso legal às drogas atualmente ilegais. Todas as pesquisas sobre os efeitos da oferta controlada de drogas aos consumidores -como a heroína dada aos viciados em heroína- indicam que isso apresenta mais vantagens que desvantagens.

FOLHA - Que drogas dão mais dinheiro ao crime organizado?
VON LAMPE - Depende do fornecimento, da demanda e dos traficantes de drogas. Quanto mais elevados são a intensidade da aplicação da lei e os custos de transporte, mais elevado será o valor por unidade. Por isso os traficantes colombianos trocaram a maconha por cocaína quando os EUA intensificaram os esforços contra o contrabando na região do Caribe. A maconha era, simplesmente, muito volumosa.

FOLHA - O que sustenta o fluxo do tráfico de drogas?
VON LAMPE - Oferta e procura, e também um número justo de coincidências entre os meios de transporte, os contatos pessoais, as preferências e as habilidades dos traficantes.

FOLHA - No Brasil, organizações como o Primeiro Comando da Capital, em São Paulo, e o Comando Vermelho, no Rio, agem mesmo com vários de seus líderes presos. Como o sistema carcerário e a legislação penal contribuem para o fortalecimento do crime organizado?
VON LAMPE - Há diversos exemplos, historicamente, de organizações criminosas (e, de forma geral, de redes criminosas) que estão sendo formadas dentro das prisões. Isso não é uma surpresa, a prisão é um lugar de encontro para pessoas que pensam de modo parecido. O fenômeno das gangues nas prisões parece ter relação, em parte, com superlotação e conflitos entre os detentos. A solução óbvia seria reduzir a superlotação nas prisões, procurando alternativas ao aprisionamento e/ou expandindo as capacidades do sistema carcerário.

FOLHA - Qual deve ser a responsabilidade do Estado no combate às organizações criminosas?
VON LAMPE - É importante que a pressão na aplicação da lei em criminosos seja elevada. A polícia precisa de determinadas ferramentas de investigação para ser eficaz. Além dos meios repressivos, a polícia e a sociedade devem desenvolver medidas preventivas contra a logística de grupos criminosos, reduzindo as oportunidades para o crime organizado e para os criminosos se estabelecerem e manterem contatos com outros criminosos.

FOLHA - Sua tese de doutorado trata do conceito americano de "crime organizado". Como nasceu o crime organizado nas sociedades modernas? A vida urbana foi fundamental para isso?
VON LAMPE - Eu examinei o conceito de crime organizado, que foi consistentemente usado no discurso político sobre o crime desde 1919, começando em Chicago [EUA]. Mas ele não é confinado necessariamente aos ambientes urbanos.

FOLHA - Em áreas dominadas pelo tráfico de drogas em cidades como o Rio de Janeiro, organizações criminosas têm influência na comunidade local. Pode haver mudanças na percepção social do crime dentro e fora da área controlada?
VON LAMPE - Traficantes de drogas controlando um território são um problema que, acho, precisa ser visto sob diferentes ângulos. É preciso focar membros individuais, a gangue e seus símbolos, o contexto situacional de lugares de encontro, o transporte, o armazenamento e a venda das drogas. É preciso identificar os problemas sociais que conduzem à tolerância e à aceitação de traficantes de drogas em comunidades, a ponto de serem imitados pelos jovens. Não há nenhuma solução aplicável de maneira geral. É preciso sempre olhar a situação específica.

FOLHA - Como funciona a estrutura de poder do crime organizado?
VON LAMPE - Há diferentes manifestações do crime organizado. Na maior parte da Europa Ocidental, o crime organizado está ligado ao fornecimento de mercadorias e serviços ilícitos, e atividades como fraude, roubo, saque e extorsão. Em algumas regiões da Europa e dos EUA, esses crimes ocorrem no contexto de um "governo do submundo", isto é, estruturas mais ou menos formalizadas que controlam e regulam atividades ilegais. Normalmente, nesses casos, os criminosos são forçados a compartilhar seus lucros ilegais com os grupos que se especializam no uso da violência e podem receber, em retorno, benefícios como proteção. Às vezes, há uma sobreposição entre empresas ilegais e o "governo do submundo" -por exemplo, quando membros de uma família da máfia na Sicília (Cosa Nostra) estão envolvidos no tráfico de drogas. Às vezes, os grupos começam como empresas ilegais e procuram ganhar o controle sobre um território. Eles estabelecem então
um monopólio ou licenciam as atividades de outros criminosos. Por exemplo, um grupo do tráfico permite a um número limitado de indivíduos vender drogas em um determinado território. Em algumas regiões da Europa -e, historicamente, também nos EUA- há uma aliança entre o mundo e o submundo. Os criminosos colaboram com políticos e homens de negócios. Tais alianças emergem quando os governos e a sociedade civil são fracos. Os interesses particulares e políticos são perseguidos, mesmo violando a ordem legal e constitucional existente. Criminosos geralmente prestam serviços às elites sociais. Quando essas alianças se rompem, como no caso do cartel de Medellín [na Colômbia] e da máfia siciliana no começo dos anos 90, as elites políticas e dos negócios prevalecem no conflito militar subsequente, porque as elites sociais podem fazer todo o uso de recursos estatais (incluindo a polícia e as Forças Armadas).

FOLHA - Quais são as diferenças entre o crime organizado na Europa e nos Estados Unidos?
VON LAMPE - As organizações criminosas na Europa e nos EUA se enquadram em três categorias amplas: empresas ilegais, associações criminosas e "governo do submundo".
Empresas ilegais, como grupos que realizam tráfico de drogas, tendem a ser pequenas e encaixadas em redes criminosas maiores.
Associações criminosas fornecem status e sustentação mútua e atendem, indiretamente, atividades econômicas ilícitas dos seus membros.
Elas regulam o comportamento entre os membros, como uma associação profissional, e podem desenvolver uma estrutura hierárquica.
"Governos do submundo" precisam ter uma estrutura hierárquica para evitar o conflito interno e trabalhar efetivamente. Eles também precisam ser reconhecíveis.
Em muitos casos, isso é conseguido por meio de alguns símbolos.
Associações criminosas podem funcionar como "governos do submundo".
Em contraste, as demandas na estrutura da organização são bastante diferentes para empresas ilegais e outras formas de organização criminosa, de modo que elas raramente aparecem como uma organização.

fonte: EUCLIDES SANTOS MENDES, da Redação

RJ - Prêmio da Agência do Bem

No dia 28 de novembro, às 17 horas, a Agência do Bem vai realizar o "Prêmio
Bem Sucedido", no Teatro dos Grandes Atores, na Barra da Tijuca.

A Agência do Bem é uma organização social, sem fins lucrativos nem políticos, séria, transparente, conduzida por pessoas altamente comprometidas em transformar tanto quanto possível a realidade de miséria, injustiça e violências que testemunhamos na sociedade em nossos dias.

Para se ter uma idéia, atualmente, cerca de 400 pessoas são atendidas todos os meses nos projetos da instituição. Crianças estão aprendendo a tocar instrumentos clássicos e formando uma orquestra, mulheres antes donas de casa estão produzindo artesanato e ampliando a renda de suas famílias, jovens estão produzindo um jornal comunitário e promovendo melhorias reais na vizinhança, outros que haviam abandonado a escola voltaram a estudar e já sonham em fazer faculdade.

Em sua primeira edição, o "Prêmio Bem Sucedido" visa reconhecer os esforços das pessoas que mais se destacaram ao longo do ano na atuação junto à Agência do Bem, nas categorias: participante, colaborador e parceiro.

Além da premiação, o evento pretende ser uma verdadeira celebração anual da instituição, com mostras de seus projetos, produtos de suas oficinas e apresentação da Orquestra Nova Sinfonia, composta por seus alunos. Para abrilhantar a festa, foram convidados diversos artistas, atores, atrizes e músicos que se apresentarão no palco, tais como: Fabiana Karla (Zorra Total), Kleiton (dupla Kleiton e Kledir), Hamilton de Holanda (Bandolinistas) e Flávia Rubim (Tv Globinho), entre outros.

O objetivo do evento não é arrecadação financeira. O ingresso será trocado por uma lata de leite na bilheteria.

*Programação do evento:*

Data: 28/11/09

Hora: 17h

Local: Teatro dos Grandes Atores, Shopping Barra Square, Barra da Tijuca.

Informações: (21) 2428-2547 / 8821-0121
Internet: www.agenciadobem.org.br

CONVITE PARA LIVRO CONFLITOS NA ESCOLA: MODOS DE TRANSFORMAR

Dia: 27/11/09 - sexta-feira
Local: Museu da República - Rua do Catete, 153 , Catete, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, tel. 55 21 3235 2650.
Horário: 16:00

Tema: Educação
Autor: Claudia Ceccon, Madza Ednir e outros
Editora: Imprensa Oficial
Publicado em: 2009
Tipo de Mídia: Cenpec Indica
Data de Criação: 02/10/2009

A questão da violência na escola vem cada vez mais atraindo a atenção de educadores, gestores e pesquisadores. O livro "Conflitos na Escola - Modos de Transformar", foi lançado recentemente no bojo desse debate e é fruto de parceria entre pesquisadores do Centro de Criação e Imagem Popular (CECIP-Brasil) - Claudius Ceccon, Claudia Ceccon e Madza Ednir - e do Centro Internacional pelo Aperfeiçoamento de Escolas (APS International-Holanda) - Boudewijn van Velzen, Dolf Hautvast e Frank van Hout.

Em entrevista ao Cenpec, as autoras Claudia Ceccon, doutoranda em Liderança Educacional pela Universidade de West Michigan, e Madza Ednir, mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), falam sobre as principais idéias contidas no livro e os caminhos para lidar com o problema da violência escolar.

Qual a proposta do livro?

Madza: Esse livro quer ser mais um instrumento à disposição de educadores e jovens interessados na transformação de sua escola em um espaço onde se possa conviver com alegria e aprender em segurança.

O livro faz uma distinção entre conflito e violência. Você poderia falar um pouco sobre essa diferenciação? Um conflito não pode desencadear uma situação de violência?

Claudia: Conflitos são inerentes à vida. Sem eles, não há aprendizagem nem mudança. O diálogo mestre - aprendiz envolve conflito entre novos conceitos e velhas formas de se compreender o mundo. No entanto, muitas vezes não conseguimos lidar bem com situações em que ideias, necessidades e aspirações diferentes se chocam. É quando paramos de escutar o outro e não o vemos mais como um semelhante, como alguém que pensa e age diferente de nós, mas cuja humanidade é a mesma que a nossa. O fim do diálogo é o início das manifestações de violência social, psicológica ou física. Esse livro é sobre como manter o diálogo na escola, sempre, e, quando ele se rompe, sobre como retomá-lo.

Pesquisa realizada por Miriam Abramovay na rede pública de ensino do DF e divulgada este ano revelou que as violências na escola, especialmente as verbais, são muito mais comuns do que se imagina; há todo tipo de preconceito na escola: contra negros, pobres, homossexuais etc. Entre as diversas deficiências presentes na formação dos professores está o despreparo em detectar e lidar com essas situações de violência não-física. O livro trata dessa questão, procura contribuir nesse sentido?

Madza: Essa é uma questão central do livro. Ele traz uma análise interessante sobre o tema, apresentando a "Escala de Allport". Gordon Allport é um psicólogo americano que, nos anos 1950, analisando o fenômeno do nazismo, postulou a existência de um contínuo que começa com a simples manifestação de antipatia e que, se não é interrompido, chega à discriminação e à xenofobia. Baseados em pesquisas como a de Abramovay, procuramos mostrar que o fundamento das violências na escola reside em sua dificuldade de construir vínculos positivos entre as pessoas que nela atuam e de oferecer atividades curriculares que façam sentido. O maior antídoto contra as violências é fazer com que as crianças, jovens e adultos sintam-se respeitados e queridos na escola: sintam-se parte de uma coletividade cujo objetivo comum é aprender e aperfeiçoar-se continuamente. O livro traz, em cada capítulo, uma "Caixa de Ferramentas", com descrição detalhada de estratégias e dinâmicas que favorecem a conexão entre todos os agentes da comunidade escolar. Uma delas é a realização da Conferência sobre Segurança e Cidadania na Escola, onde se elabora o Código de Conduta da Escola, com participação ativa de todos os alunos, docentes, funcionários e representantes das famílias e comunidade.

O livro também trata da relação escola-comunidade. De que modo a escola pode influir positivamente sobre a comunidade? É possível que uma boa escola se estabeleça em meio a uma comunidade marcada pela pobreza?

Claudia: Esse é um dos motes do livro: existem escolas seguras em comunidades violentas e escolas violentas em comunidades pacatas. Assim como o todo influencia a parte, a parte influencia o todo. Entre sistemas e entre os componentes de um sistema, o feedback é constante. O último capítulo é todo dedicado às parcerias e alianças que a escola precisa aprender a fazer com "o lado de fora". Não basta criar vínculos entre professores, estudantes, gestores, funcionários. É preciso uma "escola aprendente" conectada à "comunidade aprendente" à que serve, sentindo-se parte dela. E, da mesma forma, é essencial que as organizações e representantes da comunidade ou cidade educativa possam sentir-se corresponsáveis pelo sucesso da escola. Parcerias entre escolas e ONGs, universidades, alianças entre escolas e empresas, vem ajudando a construir comunidades aprendentes e seguras.

Serviço:
Conflitos na Escola - Modos de Transformar
Autores: Claudia Ceccon, Madza Ednir, Claudius Ceccon (ilustrações), Boudewijn van Velzen, Dolf Hautvast e Frank van Hout
Editora: Imprensa Oficial
208 págs.
Preço: R$ 25

Inscrições abertas - Terapia de Família 2010 - RJ

Formação em Terapia de Família

Estão abertas as inscrições para o curso de Formação em Terapia de Família da parceria Instituto Noos/Multiversa.

O curso reúne o melhor de duas instituições tradicionais com mais de vinte anos de experiência na formação de terapeutas sistêmicos.

Programa:

. Dois anos de fundamentos teóricos e epistemológicos da Terapia Sistêmica, acompanhados de dinâmicas de grupo, exercícios de reflexão e observação de atendimentos.
. Um ano participando de equipes de atendimento a famílias da Clínica Social com supervisão presencial.

Início em 03 de março de 2010

Oferecemos:

. Visão construcionista social
. Trabalho com família de origem do terapeuta
. Treinamento para o trabalho com Equipe Reflexiva
. Formação continuada *

Pré-requisito: Graduação na área de saúde, educação ou serviço social

Equipe:
Carlos Eduardo Zuma l Carmen Pontual
Cristiane Rangel l Eloisa Vidal Rosas l Gizele Bakman Helena Julia Monte l Heloisa Costa l Jorge Bergallo
Maria Beatriz Costamilan l Rosana Rapizo

Horário das aulas em 2010:
Quartas-feiras de 8h30 às 11h30

Local:
Rua Álvares Borgerth, 27 - Botafogo - Rio de Janeiro

Ligue e marque sua entrevista!

* O aluno poderá ampliar sua formação participando dos cursos oferecidos a cada semestre.

Informações: cursos@noos.org.br e http://www.noos.org.br/terapiadefamilia_10.htm
Tel.: 21 2579-2357

China e EUA elevaram chance de acordo climático

ONU: China e EUA elevaram chance de acordo climático
AE - Agencia Estado

XANGAI - As propostas apresentadas pelos governos da China e dos Estados Unidos de corte nas emissões de gases causadores do aquecimento global melhorou as perspectivas de um acordo ser fechado durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15), que será realizada em dezembro em Copenhague, na
Dinamarca. A avaliação foi feita hoje pelo secretário-executivo da Convenção-Quadro sobre Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (ONU), Yvo de Boer.

O governo chinês anunciou hoje um plano segundo o qual pretende incrementar acentuadamente sua eficiência energética ao mesmo tempo que desacelera suas emissões de gás carbônico, como parte de sua contribuição para o combate ao aquecimento global. Em comunicado divulgado na página do governo central na internet, o Conselho de Estado informou que o país pretende reduzir de 40% a 45% as suas emissões de dióxido de carbono por unidade de Produto Interno Bruto (PIB) até 2020, tendo como base os dados de 2005.

Na nota, o governo chinês afirma que o plano é uma ação voluntária que leva em consideração as condições do país e o qualifica como uma grande contribuição para os esforços globais de combate ao aquecimento global. Porém, o Conselho de Estado, principal órgão administrativo da China, informou que os objetivos serão incorporados ao Plano Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social como metas de médio a longo prazo e que, então, a medida terá força de lei. Para tanto, serão elaborados parâmetros para calcular, monitorar e avaliar as emissões.

As metas serão alcançadas por intermédio da elevação dos investimentos em
eficiência energética, carvão limpo, fontes renováveis de energia,usinas nucleares e no processo de captura e estocagem de gás carbônico. Segundo o texto, a China pretende fazer com que o consumo de combustíveis que não sejam de origem fóssil represente 15% da produção energética do país até 2020, conforme o presidente Hu Jintao já havia comentado em setembro.

Protocolo de Kyoto

No anúncio, o Conselho de Estado reitera que a China insiste que os princípios fundamentais do Protocolo de Kyoto sejam mantidos em um futuro pacto para lidar com o aquecimento global. De 7 a 18 de dezembro, líderes de pelo menos 65 nações e representantes de 191 países se reunirão em Copenhague, na Dinamarca, para negociar um novo acordo climático que sucederá o Protocolo de Kyoto, que expira em 2012.

Ontem, a Casa Branca anunciou que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, irá à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15) prometendo redução considerável das emissões norte-americanas de poluentes. Segundo funcionários do governo, os EUA pretendem reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa em 17% até 2020, com base em números de 2005, e em 83% até 2050. Depois de a Casa Branca ter confirmado Obama em Copenhague, a China informou que seu
primeiro-ministro, Wen Jiabao, também irá à cúpula. As informações são da Dow Jones.

Rio perde Formula Indy para São Paulo

Hélio Castroneves, Tony Kanaan e os demais pilotos brasileiros da Fórmula Indy poderão correr em casa novamente. Isso porque a cidade de São Paulo será palco da prova de abertura da temporada da F-Indy de 2010, que ocorre em 14 de março. A corrida provavelmente será em um circuito de rua, cujo traçado ainda não foi revelado.

O evento já estava confirmado para o Brasil, mas as especulações giravam em torno de Salvador, Rio de Janeiro (que chegou a ser apontada como a vencedora em uma comunicação oficial da IndyCar, que posteriormente foi negada e retirada do ar) e Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.

A corrida marca o retorno da categoria ao país, onde esteve pela última vez em 2000, com prova disputada no circuito de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. A nova iniciativa é uma parceria da Prefeitura de São Paulo, Indy Racing League, TV Bandeirantes e o Canal BandSports. A Band transmitirá o evento para mais de 175 países.

A prefeitura paulistana divulgou que espera a chegada de mil pessoas entre membros de equipes e organização da prova.

"A vinda da Fórmula Indy confirma a vocação de São Paulo para grandes eventos mundiais. É um presente para a população, que poderá ver de perto grandes carros e pilotos. E também é uma importante oportunidade de negócios para a Cidade, que se firma como capital do automobilismo na América Latina", afirmou o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, em comunicado. São Paulo já é sede do GP Brasil de Fórmula 1, realizado anualmente no Autódromo de Interlagos, e que movimenta cerca de US$ 250 milhões por ano na cidade.

Novo canal da Universal entra na TV por assinatura em fevereiro

Estreia em fevereiro de 2010 o Studio Universal, novo canal da Universal Networks International (NBC/Universal) no mercado nacional de TV por assinatura. O canal substitui o Hallmark Channel, que foi adquirido pela Universal há dois anos em toda a América Latina. O novo canal terá 80% de sua grade formada for filmes, e o restante será ocupado por seriados.

De acordo com Steve Patscheck, diretor geral da programadora para a América Latina, a entrada do canal coincidirá com um reposicionamento do canal-irmão Universal Channel (joint-venture no Brasil entre a Globosat e a Universal). "O Universal Channel continua como um canal-modelo do Brasil para os demais países", conta, destacando que o canal da Globosat terá 80% de sua programação dedicada aos seriados - House, Monk, Brothers & Sisters, Law& Order SVU, Three Rivers, entre outras - , destinando os 20% restantes aos filmes. O novo canal terá sua programação diurna dublada, e com legendas no horário nobre.

fonte:Edianez Parente (m&m online)

Vale Open Air - filmes e atrações musicais no RJ

Vale Open Air: 24 filmes, 20 atrações musicais e área de gastronomia no Rio


Começou nesta quarta-feira, 25, o Vale Open Air (antigo Vivo Open Air), no Jockey Clube do Rio de Janeiro. O evento une cinema, música e gastronomia todos os dias, exceto às segundas-feiras, e dura até 13 de dezembro. Serão exibidos numa tela de 282 m² (a maior do mundo, segundo os organizadores) 24 filmes - sendo 16 ainda inéditos em circuito comercial e cinco curtas. Também estão programadas 20 atrações musicais.

Criado em 2002, o Open Air já passou por São Paulo, Brasília, Portugal e Espanha, num total de 11 edições. No Rio, ele é realizado pela quinta vez. Para esta edição é esperado um público entre 35 mil e 45 mil pessoas.

Atrações

As pessoas que comprarem os primeiros 1.400 ingressos garantem acesso ao filme e à atração musical. Os 1.600 restantes terão apenas espaço na segunda parte. Entre os filmes estão Tudo Pode Dar certo (o novo de Woody Allen), O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus (última aparição de Heather Leadger) e Eu te amo Philipp Morris, produção em que Rodrigo Santoro faz papel de gay e beija Jim Carrey. O brasileiro Macunaíma será exibido em comemoração aos 40 anos de seu lançamento.

As atrações musicais são tão diversificadas quanto os filmes. Vão desde orquestras, passando por samba e MPB, pop e música eletrônica.

A área de gastronomia trará restaurantes típicos do Rio de Janeiro. O espaço ofertará a pizza do Piola, os temakis do Koni Store, a comida mexicana do Taco y Chilli e o sorvete do Felice.

Ambiente

A SuperUber assina a cenografia do Vale Open Air. A partir do tema sustentabilidade, o projeto multimídia criado pela produtora explora a interação entre público e ambiente. Os visitantes podem escolher as animações por meio de uma tela interativa e, assim, interferir em toda a atmosfera do lounge. Na fachada, a iluminação acrescenta cor às colunas da entrada do Jockey Club.

Cilindros de diferentes diâmetros estão organizados formando ondas e servirão como bancos. Cada um deles terá na lateral uma sequência de luzes coloridas que são ativadas a partir de sons, por meio de sensores especiais. Nas tendas de shows, dois VJs controlarão, em tempo real e de acordo com a música, todo o conteúdo visual.

Jockey Club (1.400 lugares, sessão de cinema, e 3.000 lugares, tenda de shows).
Rua Jardim Botânico, 1300, Jardim Botânico.
Informações, 4003-1212.
Terça a sexta e domingo, a partir de 19h; sábado, a partir de 17h30. R$ 40,00 e R$ 50,00 (a partir dos primeiros 1.900 ingressos). Estac. (R$ 8,00).

Até 13 de dezembro.

fontes: m&m online e veja rj

sábado, 21 de novembro de 2009

Documentário Documentário sobre a vida e trabalho do legendário biólogo George Schaller no canal da National Geographic.

Produzido pela The Really Interesting Picture Company (Nova Iorque), o filme Nature´s Greatest Defender (Grande defensor da natureza) estréia dia 10 de dezembro no canal da National Geographic.

Narrado pela atriz Glenn Close, revela parte da vida e obra do legendário biólogo George Beals Schaller (76), pesquisador especializado em grandes animais como gorilas, pandas e jaguares.

Acostumado a percorrer recantos isolados do planeta, na Índia, Congo, Zaire, Tanzânia e Nepal, também é responsável pelo primeiro estudo sobre a onça-pintada no Pantanal brasileiro, nos anos 1970.

O documentário é simplesmente imperdível para quem reconhece o valor da vida selvagem e de um trabalho científico de campo sem igual.

fonte: /www.oeco.com.br

Exposição Margaret Mee no Centro Cultural dos Correios, RJ

O legado de Mee
19/11/2009, 13:38

O Rio de Janeiro está sendo palco da mais recente exposição de ilustrações da botânica inglesa Margaret Mee (1909-1988), que passou boa parte de sua vida desenhando espécies da flora amazônica em mais de 15 expedições que fez à região entre 1956 e 1988.

Para comemorar o centenário de nascimento da artista, a curadoria selecionou 140 obras de Mee, entre desenhos, aquarelas, além de objetos pessoais, ampliações fotográficas, páginas de cadernos de anotação e até um vídeo da ilustradora inglesa. Os visitantes também têm a oportunidade de conhecer os artistas que se inspiraram no trabalho de Mee e dão continuidade à sua obra. Muitos deles apoiados pela Fundação Botânica Margaret Mee, inaugurada no Rio de Janeiro em 1989, um ano após a morte da artista.

Para exibir um acervo tão robusto da obra de Mee, a curadora da exposição, Sylvia de Botton Brautigam, reuniu diversas coleções, como a Coleção Bradesco de Arte Brasileira, Instituto de Botânica de São Paulo, Academia Brasileira de Ciências do Rio de Janeiro, Herbário Bradeanum da UFRJ, Coleção Marta e Paulo Kuczynski e colecionadores particulares. Um dos destaques da exposição é a apresentação de 23 obras dedicadas às orquídeas pela primeira vez. As bromélias, uma de suas paixões, também podem ser apreciadas em 54 aquarelas.

O trabalho de Mee é hoje encarado como um registro histórico precioso de diversas espécies da flora brasileira que correm risco de desaparecer. Em suas incursões pela Amazônia, Mee acabou sendo pioneira em outras atividades, como a primeira mulher a escalar o Pico da Neblina. Margaret Mee está entre as artistas de referência do Kew Gardens, maior Jardim Botânico do mundo, em Londres, e é descrita não apenas como artista, como uma conservacionista. Ao perceber que as espécies que retratava estavam sob ameaça, passou a pintar também a região onde elas eram encontradas, na tentativa de explicitar em sua obra a interdependência da natureza. Não raro, Mee era vista concentrada em suas observações e pinturas no próprio local onde achava as plantas. Algumas, sequer registradas em seu tempo.

Com apenas lápis e tinta guache, ela fez mais de 400 pinturas com valor inestimável para a Ciência. Uma de suas maiores conquistas foi ter conseguido, após 24 anos de expedições na Amazônia, pintar a chamada “flor da lua” (Selenicereus wittii), assim conhecida porque só abre durante a noite.

Mee faleceu em 1988 num acidente de carro, na Inglaterra.

Serviço:

A exposição “Margaret Mee – 100 Anos de Vida e Obra e seu Legado Os Novos Artistas Botânicos” acontece até o dia 20 de dezembro no Centro Cultural dos Correios, no centro do Rio, de terça à domingo, das 12h às 19h. A mostra já passou por São Paulo e em 2010 deve percorrer Recife, Salvador, Curitiba e Brasília. A entrada é franca.

fonte: www.oeco.com.br

Sessão cinema grátis na FGV RJ

CONVITE PARA SESSÃO

Documentário sobre o diretor do Cinema Novo, Leon Hirszman, realizado por seu amigo e companheiro de trabalho. O filme refaz a trajetória do cineasta através de sua obra e de imagens de arquivo. Usando inúmeros depoimentos do próprio Leon, Eduardo Escorel traça a síntese das esperanças e das frustrações de toda uma geração.

O debate contará com presença do diretor Eduardo Escorel.

O Cineclube FGV é uma iniciativa ligada à Pós-Graduação em Cinema Documentário da FGV. As sessões são gratuitas e abertas ao público.

"Deixa que eu falo" - Direção: Eduardo Escorel

26 de novembro, quinta-feira, às 19h
Local: Fundação Getulio Vargas - Sala 305 (3º andar)
Praia de Botafogo 190, Rio de Janeiro

A FGV não permite o acesso de pessoas com shorts ou bermudas nem com sandálias tipo havaiana.

CPDOC/FGV
Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil
Praia de Botafogo, 190, 14° Andar - Botafogo • Rio de Janeiro • 22253-900
Internet: http://www.fgv.br/cpdoc

Prorrogadas as inscrições para a IV Semana de Educação na PUC-RJ

O corpo discente do Departamento de Educação da PUC-RIO promove a IV Semana de Educação, entre os dias 24 e 26 de novembro de 2009.

A intenção deste Conselho Acadêmico é promover o encontro e o diálogo de diversas propostas de trabalho e alargar horizontes possíveis a serem alcançados "no" e "além" do universo acadêmico e escolar com o objetivo de sensibilizar educadores em constante processo de formação ao compromisso, respeito e tolerância com a diversidade.

AS INSCRIÇÕES PARA O EVENTO SÃO GRATUITAS E FORAM PRORROGADAS ATÉ O DIA 22 DE NOVEMBRO.
Para se inscrever basta preencher a ficha de inscrição no blog do evento.

Confira a nossa programação no blog: http://semanadeeducacaopuc.blogspot.com/

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Homenagem a Zumbi dos Palmares - Hoje é seu dia!

Zumbi dos Palmares

Zumbi dos Palmares, cuja morte, em 20 de novembro de 1695, motiva a celebração, amanhã, em todo o país, do Dia da Consciência Negra, foi um dos líderes do Quilombo dos Palmares, o mais conhecido núcleo de resistência negra à escravidão no país.

Segundo cronologia publicada na página da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), órgão ligado à Presidência da República, Palmares surgiu a partir da reunião de negros fugidos da escravidão nos engenhos de açúcar da Zona da Mata nordestina, em torno do ano de 1600. Eles se estabeleceram na Serra da Barriga, onde hoje é o município de União dos Palmares (AL). Ali, devido às condições de díficil acesso, puderam organizar-se em uma comunidade que, estima-se, chegou a reunir mais de 30 mil pessoas

Muitos dos quilombolas eram índios e brancos pobres, como conta texto na página da internet da Fundação Joaquim Nabuco, outro órgão federal, com sede em Recife. Nabuco foi expoente do movimento abolicionista. "A vida de Zumbi, o rei do Quilombo dos Palmares, é pouco conhecida e envolta em mitos e discussões", alerta o texto - vários dos trechos abaixo, portanto, são objeto de polêmicas entre os historiadores.

Ao longo do século 17, Palmares resistiu a investidas militares dos portugueses e de holandeses - que dominaram parte do Nordeste de 1630 a 1654. Segundo o historiador Pedro Paulo Funari, no artigo "A República de Palmares e a Arqueologia da Serra da Barriga", em 1644, um ataque holandês vitimou 100 pessoas e aprisionou 31, de um total de 6 mil que viviam no quilombo.

Funari também afirma que o quilombo (termo derivado de língua da região de Angola) era chamado pelos portugueses de República dos Palmares, nos documentos da época, e termos como mocambo foram posteriormente utilizados no sentido pejorativo. O quilombo era composto por várias aldeias, de nomes africanos, como Aqualtene, Dombrabanga, Zumbi e Andalaquituche, indígenas, como Subupira, ou Tabocas, e portugueses, como Amaro. A capital era Macacos, termo de origem incerta (pode ser português ou corrutela do banto macoco).

Zumbi nasceu livre, em Palmares, provavelmente em 1655, e, segundo historiadores, seria descendente do povo imbamgala ou jaga, de Angola. Ainda na infância, durante uma das tentativas de destruição do quilombo, ele foi raptado por soldados portugueses e teria sido dado ao padre Antonio Melo, de Porto Calvo (hoje, em Alagoas), que o batizou de Francisco e ensinou-lhe português e latim. Aos dez anos tornou-o seu coroinha.

Com 15 anos, Francisco foge, retorna a Palmares e adota o nome de Zumbi - termo de significado incerto. O nome de Zumbi apareceu pela primeira vez em 1673, em relatos portugueses sobre a expedição chefiada por Jácome Bezerra, que foi desbaratada pelos quilombolas.

Aos 20 anos, Zumbi destacou-se na luta contra os militares comandados pelo português Manuel Lopes. Nesses combates, chegou a ser ferido com um tiro na perna.

Em 1678, o governador de Pernambuco, Pedro de Almeida, propõe a Palmares anistia e liberdade a todos os quilombolas. Segundo o historiador Edison Carneiro, autor do livro "O Quilombo dos Palmares", ao longo dos quase 100 anos de resistência dos palmarinos, foram inúmeras as ofertas como essa.

Ganga Zumba (possivelmente um título - nganga significa sacerdote, e nzumbi "possui conotações militares e religiosas", segundo Funari), então líder de Palmares, concorda com a trégua, enquanto Zumbi é contra, por argumentar que o acordo favoreceria a continuidade do regime de escravidão praticado nos engenhos. Zumbi vence a disputa, é aclamado líder pelos que discordavam do acordo e, aos 25 anos, torna-se líder do quilombo.

Ao longo da vida, Zumbi teria tido pelo menos cinco filhos. Uma das versões diz que ele teria se casado com uma branca, chamada Maria. Ao longo de seu reinado, Zumbi passou a comandar a resistência aos constantes ataques portugueses.

Em 1692, o bandeirante paulista Domingo Jorge Velho, uma espécie de mercenário da época, comandou um ataque a Palmares e teve suas tropas arrasadas. O quilombo foi sitiado e só capitulou em 6 de fevereiro de 1694, quando os portugueses invadem o principal núcleo de resistência, a Aldeia do Macaco.

Ferido, Zumbi foge. Baleado, ele teria caído de um desfiladeiro, o que deu origem à história de que teira se suicidado para evitar a prisão. Resistiu na mata por mais de um ano, atacando aldeias portuguesas. Em 20 de novembro do ano seguinte, depois de ser traído por um antigo companheiro, Antonio Soares, Zumbi é localizado pelas tropas portuguesas.

Preso, Zumbi é morto, esquartejado, e sua cabeça é levada a Olinda para ser exposta publicamente. Entre outros objetivos, o de acabar com os boatos que corriam entre os negros escravizados do litoral de que o líder quilombola era imortal.

Spensy Pimentel
Fonte: www.agenciabrasil.gov.br

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Zumbi, símbolo da resistência negra

Vinte de novembro é o Dia Nacional da Consciência Negra. A data - transformada em Dia Nacional da Consciência Negra pelo Movimento Negro Unificado em 1978 - não foi escolhida ao acaso, e sim como homenagem a Zumbi, líder máximo do Quilombo de Palmares e símbolo da resistência negra, assassinado em 20 de novembro de 1695.

O Quilombo dos Palmares foi fundado no ano de 1597, por cerca de 40 escravos foragidos de um engenho situado em terras pernambucanas. Em pouco tempo, a organização dos fundadores fez com que o quilombo se tornasse uma verdadeira cidade. Os negros que escapavam da lida e dos ferros não pensavam duas vezes: o destino era o tal quilombo cheio de palmeiras.

Com a chegada de mais e mais pessoas, inclusive índios e brancos foragidos, formaram-se os mocambos, que funcionavam como vilas. O mocambo do macaco, localizado na Serra da Barriga, era a sede administrativa do povo quilombola. Um negro chamado Ganga Zumba foi o primeiro rei do Quilombo dos Palmares.

Alguns anos após a sua fundação,o Quilombo dos Palmares foi invadido por uma expedição bandeirante. Muitos habitantes, inclusive crianças, foram degolados. Um recém-nascido foi levado pelos invasores e entregue como presente a Antônio Melo, um padre da vila de Recife.

O menino, batizado pelo padre com o nome de Francisco, foi criado e educado pelo religioso, que lhe ensinou a ler e escrever, além de lhe dar noções de latim, e o iniciar no estudo da Bíblia. Aos 12 anos o menino era coroinha. Entretanto, a população local não aprovava a atitude do pároco, que criava o negrinho como filho, e não como servo.

Apesar do carinho que sentia pelo seu pai adotivo, Francisco não se conformava em ser tratado de forma diferente por causa de sua cor. E sofria muito vendo seus irmãos de raça sendo humilhados e mortos nos engenhos e praças públicas. Por isso, quando completou 15 anos, o franzino Francisco fugiu e foi em busca do seu lugar de origem, o Quilombo dos Palmares.

Após caminhar cerca de 132 quilômetros, o garoto chegou à Serra da Barriga. Como era de costume nos quilombos, recebeu uma família e um novo nome. Agora, Francisco era Zumbi. Com os conhecimentos repassados pelo padre, Zumbi logo superou seus irmãos em inteligência e coragem. Aos 17 anos tornou-se general de armas do quilombo, uma espécie de ministro de guerra nos dias de hoje.

Com a queda do rei Ganga Zumba, morto após acreditar num pacto de paz com os senhores de engenho, Zumbi assumiu o posto de rei e levou a luta pela liberdade até o final de seus dias. Com o extermínio do Quilombo dos Palmares pela expedição comandada pelo bandeirante Domingos Jorge Velho, em 1694, Zumbi fugiu junto a outros sobreviventes do massacre para a Serra de Dois Irmãos, então terra de Pernambuco.

Contudo, em 20 de novembro de 1695 Zumbi foi traído por um de seus principais comandantes, Antônio Soares, que trocou sua liberdade pela revelação do esconderijo. Zumbi foi então torturado e capturado. Jorge Velho matou o rei Zumbi e o decapitou, levando sua cabeça até a praça do Carmo, na cidade de Recife, onde ficou exposta por anos seguidos até sua completa decomposição.

“Deus da Guerra”, “Fantasma Imortal” ou “Morto Vivo”. Seja qual for a tradução correta do nome Zumbi, o seu significado para a história do Brasil e para o movimento negro é praticamente unânime: Zumbi dos Palmares é o maior ícone da resistência negra ao escravismo e de sua luta por liberdade. Os anos foram passando, mas o sonho de Zumbi permanece e sua história é contada com orgulho pelos habitantes da região onde o negro-rei pregou a liberdade.

Fonte: www.unificado.com.br
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DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA

Em 20 de novembro é comemorado o Dia da Consciência Negra, data de aniversário da morte do líder dos escravos no século XVII, Zumbi dos Palmares.

Foi exatamente em 1695 que ele foi morto numa emboscada na Serra Dois Irmãos, em Pernambuco, após liderar uma resistência que culminou também com o início da destruição do quilombo Palmares.
Rei Zumbi

Zumbi foi o grande líder do quilombo Palmares, considerado herói da resistência anti-escravagista. Estudos indicam que nasceu em 1655 no quilombo, sendo descendente de guerreiros angolanos.

Com poucos dias de vida, foi aprisionado pela expedição de Brás da Rocha Cardoso, sendo entregue depois a um padre, conhecido como Antônio Melo que o batizou com o nome de Francisco.

Aos 15 anos, ele foge da casa do padre e retorna a Palmares, onde muda o nome para Zumbi. Ficaria conhecido em 1673, quando a expedição de Jácome Bezerra foi desbaratada. Um ano antes de sua morte, caiu em um desfiladeiro após ser baleado num combate contra as tropas de Domingo Jorge Velho, que seria mais tarde acusado de matá-lo. Dado como morto, Zumbi reaparece em 1695, ano de sua morte.

Aos 40 anos, ele morre após lutar contra milícias organizadas por donos de terras durante dezessete anos. Durante mais uma incursão comandada por Domingos, Zumbi foi abatido no seu esconderijo descoberto depois da traição de um seus principais comandantes, Antônio Soares, que revelou onde o líder se encontrava.
Quilombos

Os quilombos, que na língua banto significam "povoação", funcionavam como núcleos habitacionais e comerciais, além de local de resistência à escravidão, já que abrigavam escravos fugidos de fazendas. No Brasil, o mais famoso deles foi Palmares.

Criado no final de 1590 a partir de um pequeno refúgio de escravos localizado na Serra da Barriga, em Alagoas, Palmares se fortificou, chegando a reunir quase 30 mil pessoas. Transformou-se num estado autônomo, resistiu aos ataques holandeses, luso-brasileiros e bandeirantes paulistas, e foi totalmente destruído em 1716.

Embora não existam mais quilombos por aqui, comunidades remanescentes se instalaram em vários estados do país. No total, 743 foram identificadas, mas só 29 foram tituladas oficialmente pelo governo.

Localizadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Pará, Maranhão, Pernambuco, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Sergipe, Goiás e Amapá, estas comunidades detém os Direitos Culturais Históricos, assegurados pelos artigos 215 e 216 da Constituição Federal que tratam das questões relativas à preservação dos valores culturais da população negra. Além disso, suas terras são consideradas Território Cultural Nacional.

Estima-se que 2 milhões de pessoas vivam nestas comunidades organizadas para garantir o direito à propriedade da terra. Segundo a Fundação Cultural Palmares, do governo federal, que confere às comunidades o direito ao título de posse da terra, os habitantes remanescentes dos quilombos preservam o meio ambiente e respeitam o local onde vivem. Mas sofrem constantes ameaças de expropriação e invasão das terras por inimigos que cobiçam as riquezas em recursos naturais, fertilidade do solo e qualidade da madeira.

Fonte: www.ibge.br
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Zumbi dos Palmares

" Zumbi, comandante guerrreiro

Ogunhê, ferreiro-mor, capitão

Da capitania da minha cabeça

Mandai a alforria pro meu coração

(...) Brasil, meu Brasil brasileiro

Meu grande terreiro, meu berço nação

Zumbi protetor, guardião padroeiro

Mandai a alforria pro meu coração

A felicidade guerreira"

Waly Salomão e Gilberto Gil

A vida de Zumbi, o rei do quilombo dos Palmares, é pouco conhecida e envolta em mitos e discussões.

Descendente de guerreiros imbamgalas ou jagas, de Angola, Zumbi nasceu provalvelmente no início de 1655, numa das aldeias do quilombo de Palmares.

Aprisionado com poucos dias de vida, pelos soldados da expedição enviada a Palmares sob o comando de Brás da Rocha Cardoso, foi entregue ao padre português Antônio Melo, do distrito de Porto Calvo, Alagoas, que o criou e batizou dando-lhe o nome de Francisco.

O padre ensinou-lhe a ler e escrever português e latim. Aos dez anos tornou-o seu coroinha e o elogiava dizendo que o menino era dono de “um engenho jamais imaginado na sua raça e que bem poucas vezes encontrara em brancos”.

Quando tinha 15 anos, em 1670, Francisco fugiu da casa do padre e voltou para sua gente e suas origens no quilombo de Palmares, trocando seu nome cristão de Francisco pelo nome africano Zumbi.

Não se sabe com certeza o significado etimológico e histórcio do nome do rei de Palmares. Há na mitologia religiosa africana uma divindade suprema chamada Nzambi (Nyambi, Nyame), assim como existe também o termo Zombi (nzumbi) que em Angola significa defunto . Alguns cronistas também falam que significaria “deus da guerra “ ou até “morto-vivo”. Não existe, no entanto, uma comprovação definitiva sobre a origem da adoção do nome.

Zumbi teve pelo menos cinco filhos, mas não há registro histórico sufuciente para comprovar a tese tradicional que ele teria se casado com uma mulher branca de nome Maria.

O nome de Zumbi apareceu pela primeira vez em documentos portugueses, em 1673, quando uma expedição chefiada por Jácome Bezerra foi desbaratada.

Tornou-se um grande guerreiro e estrategista militar na luta para defender Palmares contra os soldados portugueses. Foi ferido com um tiro na perna, em 1676, em um combate contra as tropas de Manuel Lopes Galvão.

Em 1678, após o acordo de paz assinado por Ganga-Zumba, então o chefe dos Palmares, com o governo de Pernambuco, Zumbi rompeu com ele e foi aclamado como Grande Chefe pelos palmarinos que também não aceitaram o acordo.

Subordinou toda a vida do quilombo em função das exigências da guerra: deslocou povoações para locais mais remotos; incorporou e treinou para a luta todos os homens válidos ; aumentou os postos de vigilância e observação; reuniu armas e munições e reforçou as fortificações da aldeia do Macaco ou Cerco Real, o quartel-general do quilombo, tornou-a quase inexpugnável e decretou a lei marcial: quem tentasse deserdar seria morto.

Durante os anos de 1680 a 1691, Zumbi conseguiu derrotar todas as expedições enviadas contra o quilombo dos Palmares.

Em 1692, a aldeia do Macaco foi atacada por Domingos Jorge Velho que teve suas tropas arrasadas. O quilombo ficou sitiado, mas só capitulou no dia 6 de fevereiro de 1694, quando o exército português, bastante reforçado, conseguiu invadir o local derrotando os quilombolas.

Baleado, Zumbi caiu num desfiladeiro, o que deu origem ao boato que o herói tinha se suicidado para evitar a reescravização. Entretanto, ele conseguiu escapar e, em 1695, voltou a aparecer, atacando algumas povoações em Pernambuco, provando que não havia morrido.

Só foi capturado, no entanto, no dia 20 de novembro de 1695. Traído por um dos seus principais comandantes, Antônio Soares, que revelou o esconderijo de Zumbi em troca da liberdade, foi morto, esquartejado e teve a sua cabeça exposta em praça pública na cidade de Olinda.

Atualmente, no dia 20 de novembro, é comemorado no Brasil o dia da Consciência Negra.

Fonte: www.fundaj.gov.br