sábado, 5 de dezembro de 2009

Axel Grael, presidente do Instituto Rumo Náutico, testou o catamarã, construído pelos próprios alunos do projeto, em Niterói

O barco solar Peixe Galo, do Projeto Grael (www.projetograel.org.br), foi apresentado na manhã desta sexta-feira, em Niterói. O catamarã, movido a energia solar, foi pela primeira vez para as águas da Baía de Guanabara. Axel Grael, presidente do Instituto Rumo Náutico, fez um test drive para conferir a performance do barco.

“O barco é ágil, veloz, navega levemente sobre a água e sem qualquer ruido. Estando a bordo, tem-se a certeza que no futuro todos os barcos serão assim ou à vela. Essa tecnologia tem tudo para substituir, com vantagens, os motores convencionais, cujas emissões contribuem para as mudanças climáticas. Dá muito orgulho ver que o Projeto Grael ajuda a promover essa transformação”, revelou Axel.

O barco foi construído pelos próprios alunos do Projeto Grael, auxiliados por um professor. Com o Peixe Galo, a equipe conquistou recentemente o segundo lugar no Desafio Solar 2009, em Paraty. A prova foi uma das etapas para qualificar as equipes para um campeonato mundial de barcos movidos à energia solar, que será na Holanda, em 2010.

De acordo com Cosme Aristides, assessor de tecnologia e inovação, já estão sendo programadas pelo menos três competições para o ano que vem, com eventos de menor porte e um grande desafio final. O barco tem ainda a utilidade de, como energia limpa, servir de coletor de resíduos flutuantes na Baía de Guanabara.

Na ultima reunião sobre o Desafio Solar 2010, foi proposto por Fred Hoffmann, coordenador da Equipe Peixe Galo e dos cursos profissionalizantes do Projeto Grael, que uma das competições seja realizada no Clube Naval Charitas, em Niterói, sob coordenação do Projeto Grael, já no 1º semestre de 2010.


Saiba mais sobre o barco solar do Projeto Grael

Um barco modelo catamarã (com dois cascos) equipado com um motor elétrico alimentado por seis painéis solares. Estes estão associados a um banco de duas baterias que são carregadas quando o barco está parado ou em regime de insolação, que gere energia além da potência do motor. Assim, podem suprir a demanda do motor em caso de tempo ruim ou nublado. Sete pessoas, entre alunos e professores, se envolveram na construção do barco, que levou menos de um mês para ficar pronto. O Desafio Solar aconteceu em outubro.

fonte: Mariane Thamsten

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